quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Preciso mudar

2013 vem chegando rapidamente. Passou o Natal, de emoções que nunca tinha experimentado. A saudade bateu e a falta de meu pai, minha avó e minha mãe foi forte. Pedi a Deus que me desse força, coragem e perseverança. Preciso desses sentimentos e muito. Preciso abrandar meu coração que está ferido. Nunca fui assim, mas estou intransigente com muitas coisas, estou sem paciência, não estou consiguindo ficar calado, não estou aguentando acusações nem maledicência. A minha atitude tem sido pesada. Não quero ficar assim, tenho que mudar. Preciso me acalmar, preciso ter paciência. Deus me ajude a conseguir, pois em mim mesmo não estou achando força. Me dê um novo ânimo, me dê sua paz, quero ter temperança. Quero viver uma humildade sincera, sem covardia, mas sem olho por olho dente por dente.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal sem você minha mãe


Em todos os 41 anos de minha vida você esteve comigo. Nessa época natalina lembro que íamos quando eu era pequeno ao centro do Recife e por conta da seu pouco dinheiro íamos às lojas populares comprar roupa. Calças, camisas e sapatos para mim, meus irmãos e para os que estavam morando conosco. Era tão pouco dinheiro, não sei como conseguia comprar presentes para todo mundo. Lembro quando a situação estava tão difícil em alguns anos, mais ainda do era rotineiramente, que por muito tempo comprávamos nas promoções, nos balcões de "saldão", aqueles tabuleiros que ficam em frente das lojas até hoje. Por diversas vezes só deu para comprar tecido e depois costurar as roupas. Aqueles foram os meus melhores Natais. Sua Presença me protegia e andávamos apressados pela cidade, com sua mão me segurando, quem me poderia fazer mal? minhã mãe estava comigo. Protetora, amorosa, cuidadosa. Não esquecia de sua mãe, minha querida Avó Amara, os vestidos de minha avó eram sempre especiais, com belos tecidos. Ela vestia com muito gosto e na noite de Natal havia muita comida. Sempre tudo muito simples, com muito esforço a senhora comprava tudo para a mesa ficar bem bonita, tinha muito cuidado em enfeitar bem uma árvore de Natal. Lembro de uma de algodão que ficou bem diferente e original, a senhora ficou tão orgulhosa com ela. Gostava de receber todo mundo em sua casa, nunca deixou de receber ninguém, de perto ou de longe, amigos ou inimigos, todos vinham e comiam e recebiam carinho. Sua mão sempre foi generosa, seus olhos não podiam ver fome, não podiam ver ninguém prostrado. Quantas vezes eu a vi chorar por seus inimigos, por quem não lhe retribuiu o bem, mas voltava, e era recebido e era amado e era perdoado. Eu não sou comparável a você minha mãe, ainda sou duro e não tenho essa bondade do seu coração, todas as mães do mundo são especiais, e a senhora é a mais especial para mim. É a minha mãe, não tenho outra, não tenho a quem chamar de mãe, nunca mais. Depois de grande, sempre sabia aonde ir no Natal. Casado, com minha esposa e filho, sua casa era o lugar certo para onde caminhávamos. Você sempre foi prioridade, por que seu amor cercava e guardava, lembrava e cuidava. Eu Sei que você sofreu muito na  vida, sei da sua infância, sei que nunca teve um Natal como a senhora sempre nos deu. É difícil imaginar alguém que sofreu tanto ser tão perfeita em acolher, em se sacrificar, em se doar. Agora é 23 de dezembro de 2012 e eu não sei para onde ir ou o que fazer, por isso resolvi escrever só para dizer que sempre vou te amar e que um dia vou lhe encontrar, se for para chorar como agora, sei que não será, sei que se for pra chorar vai ser de alegria, de abraçar e não querer soltar, e falar muito obrigado minha mãe, eu queria lhe dizer agora muitas vezes, queria que nunca esquecesse. É meu primeiro Natal sem a senhora e é uma coisa muita estranha e dolorosa, mas eu sei que amei, que fui cuidado, que fui amado, por isso Obrigado minha mãe, minha mãedete.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Câmara aprova projeto de lei que torna hediondos os crimes relacionados à pedofilia



O projeto de lei que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), qualificando como hediondos os crimes relacionados à pedofilia foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 5. O texto prevê pena de reclusão de 5 a 12 anos e multa para quem aliciar, agenciar, atrair ou induzir criança ou adolescente à exploração sexual.

A mesma pena vale para aqueles que facilitam a exploração sexual infanto-juvenil, como proprietários, gerentes, ou responsáveis pelo local onde o crime é cometido. Nos casos em que o crime é praticado com a utilização de violência ou grave ameaça, a pena será aumentada. O projeto ainda retornará ao Senado para nova apreciação.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A beleza de ser Pai

Eu tive um grande pai, o Sr. Oséas marcou minha vida de modo intenso. Não convivi muito tempo com ele na infância, mas os contatos com ele sempre existiram, ele nunca me esqueceu nem a meus irmãos. E eu tenho uma alegria imensa por ser pai. Sem dúvida a beleza da maternidade é indescritível, pois carregar uma vida durante meses é um laço muito forte, ou pelo menos deve ser para a maioria das mulheres. A beleza de ser pai não rivaliza com a da mãe. São complementares. Viver sendo o pai, alguém que protege, que ajuda, sustenta, apóia, incentiva, levanta, empurra, corre junto, cuida, ensina e faz tantas coisas pelo filho é simplesmente demais! é maravilhoso! sofrer para cuidar, negar o descanso, sim mas indo cansado e alegre.
Houve um momento em que senti na pele o que é ser pai. Vinha com meu filho na rua quando um motoqueiro saindo da avenida adentrou na rua aonde estávamos e veio velozmente em nossa direção. Ia bater em meu filho. de maneira institiva coloquei rapidamente meu corpo na frete dele para protegê-lo. O rapaz da moto freou mas não teve como evitar a batida em mim, mas não me machucou muito pela minha estatura e pelo esforço da freada, a pancada mais forte foi na minha perna, e, pelo tamanho de meu filho aquela pancada poderia ser na cabeça dele. Mas o pai dele estava lá. Se fosse para dar a vida com certeza eu daria, sem hesitar. Foi quando eu me dei conta que eu era de fato um pai.
Ser capaz de enfrentar tudo, ser capaz de fazer sacrifícios, de lutar pelos sonhos dele, de mover as montanhas e encarar os próprios medos. Essa parte não é fácil, mas é dever do pai dar tudo pela família. Ele pode aguentar a dor, mas vai dar a chance de seu filho se fortalecer, de aprender, de ter fé. Vai ensiná-lo que não deve desistir, mesmo que não haja força nele para seguir em frente. Quando o desânimo e a tristeza batem a porta, o pai se levanta e junta sua família. Toma seu filho pelo braço e lhe diz - seja forte, não tenha medo! e ver que mesmo sendo tão fraco, pode pelo dom celeste, ser tão forte.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O valor da Ingratidão


A ingratidão tem valor? sim, hoje em dia a ingratidão é um bem preciosíssimo. A ingratidão traz muitas vantagens. O ingrato se livra da dívida moral com quem lhe estendeu a mão, esquece propositalmente de quem se esforçou para lhe fazer bem, por que haveria de lembrar disso? teria que lembrar que o curso da minha vida poderia ser outro se não fosse a intervenção solidária, ele diz - ah, que chato ter que lembrar disso, tenho que esquecer! preciso me libertar! preciso ser ingrato! uf, que alívio, já posso desdenhar de quem me quis bem... ainda bem! sou livre!
O ingrato pode abandonar quem lutou e encampou suas batalhas, por que há outros interesses em jogo - Bem - Ele diz - Agora as coisas mudaram, eu agora vou por aqui, vou fazer de conta que não precisei de ninguém - se eu os vir na rua vou disfarçar, fazer de conta que não os conheço.  Assim não vou me indispor com quem não gosta deles, eu tenho novos projetos...
O ingrato quebra alianças de amizades por que seu ego é maior do que os laços do coração. Na vida ninguém pode abdicar da ajuda alheia, mas o ingrato tem o "dom" de usar a ajuda no momento certo e depois "esquecer", mesmo sabendo que o outro não quer nada em troca, apenas um convívio respeitoso, de alegria e contentamento com os que lhe querem bem.
O ingrato tem a maleabilidade intelectual - maquiavelismo - de diminuir o valor da ação de quem lhe ajudou. Em momentos cruciais da vida, quando se está numa encruzilhada e uma decisão pode afetar toda a história de nossa vida, Deus nos abençoa com a presença de alguém que nos diz - conte comigo! e esta pessoa atravessa conosco os mares revoltos da lida. Mas nós podemos ser ingratos. Podemos dizer, ah! não seria tão ruim assim não, poderia caminhar e fazer tudo sem esse alguém!
O ingrato bem escolado tem a capacidade de esnobar, de escarnecer, de fazer galhofa. Quando se está nesse nível já está diplomado e pós graduado em ingratidão.

Os "professores" do engano

Dia 11 de dezembro de 2012. Tem gente achando que no dia 12 do 12 de 2012, ou  seja, amanhã. Possa acontecer alguma coisa fantástica, extraordinária. Outros acham que vai ser no dia 21/12/2012, que os maias teriam previsto uma mudança. Seria o fim de um ciclo e começo de outro. É muita coisa acontecendo e o mundo se tornando cada vez mais estranho. Comediante antes só nos fazia rir, agora, tem o Rafinha, o palhaço dos Simpsons que mete medo nas pessoas. O Arauto politicamente incorreto de uma sociedade hipócrita. Notícias de policiais matando inocentes e cometendo barbaridades. E já faz tempo que o regime da ditadura acabou. Notícias de Governos que não querem diminuir a conta de energia para não "popularizar" a presidente. E o povo? é um detalhe... Guerra de bandidos contra policiais em São Paulo, e o povo no meio levando tiro e pancada. E vem a tona que uma tal de Rosemary mandava e desmandava na República, ela seria "amiga" do ex-presidente Lula. Eu já estou cansado dessa sujeira toda, já estou mais que irritado, já está dando nojo. O Brasil, nosso lindo país, tem esquisitices. A falta de um mínimo patriotismo é uma delas. Ninguém pergunta o que eu posso fazer pelo país? tem muita gente se abarrotando de dinheiro da viúva, como diria o amado e odiado Elio Gaspari. Ninguém parece se escandalizar. Não existem mais escândalos, acabaram com os escândalos no Brasil. Não pararam de roubar, não, as pessoas parecem que vão se conformando, e muita gente querendo ver se entra nesse trem. Vão aprendendo a conjugar verbo roubar, o verbo mentir, o verbo enganar, o verbo trapacear o verbo trair, o verbo caluniar, o verbo camuflar, o verbo escamotear, o verbo usurpar, o verbo tripudiar e outros desse tipos. Os professores vão "ensinando" e o povo aprendendo. Os "mestres" professores estão em Brasília/DF, mas nas Capitanias também tem professores e nos Condados também.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Múmia da Rainha Egípcia Madrasta de Moisés é Identificada no Egito


Segunda maior descoberta da história da egiptologia corrobora ainda mais a veracidade histórica da narrativa do livro do Êxodo



A segunda maior descoberta arqueológica da História referente ao Antigo Egipto, anunciada em 27 de Junho, está intimamente relacionada com a história bíblica. Os jornais do mundo todo que noticiaram o achado não atentaram para o facto, mas as evidências históricas apontam Hatshepsut, a mais poderosa rainha egípcia da História, como sendo a madrasta de Moisés.
O corpo mumificado de Hatshepsut foi encontrado em 1903, numa sepultura comum no Vale dos Reis, no Egipto, porém só agora, no final de Junho, foi identificado. Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha.
Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egipto do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a.C. Uma vez que as evidências históricas apontam para ela como sendo a princesa que adoptou Moisés como seu filho, conforme registado no livro de Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um facto que corrobora a veracidade da narrativa bíblica.

Os especialistas compreenderam tratar-se da famosa governante quando examinaram uma caixa de madeira com o nome de Hatshepsut entalhado e descobriram nela a existência de um dente e um fígado humano. Obedecendo à tradição egípcia do devido cuidado dispensado aos integrantes da realeza quando eram mumificados, o dente e o fígado foram retirados do corpo da falecida Hatshepsut durante o processo de embalsamento do seu corpo e cuidadosamente preservados.
De acordo com o dentista Galal EL-Beheri, convocado pelos pesquisadores, o dente molar encontrado na caixa de relíquia tem o nome de Hatshepsut gravado e encaixa-se perfeitamente no espaço da mandíbula do corpo encontrado em 1903.
A múmia estava guardada no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo onde também podiam ser encontrados os restos da sua ama de leite que serviu como enfermeira da realeza.
Entretanto, durante anos, os cientistas divergiram quanto à identidade da rainha. Era, até então, apenas uma suspeita, que se confirmou verdade, fazendo com que o egiptólogo Zahi Hawass saudasse o facto como “ a maior descoberta na egiptologia desde 1922, quando a múmia do rei Tutancamon foi encontrada pelo britânico Howard Carter”.

Evidências que comprovam a narrativa de Êxodo

Historiador Eugene Merrill
Eugene H. Merrill, historiador e professor do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, EUA, e autor do livro Kingdom of Priests, publicado pela CPAD em 2001, com o título História de Israel, apresenta os detalhes históricos que ligam Hatshepsut a Moisés. Na questão das datas, ele usa como referência uma das melhores obras sobre o assunto, o livro Cambridge Ancient History, mas ressalta que qualquer divergência de datas é tão pequena que não afecta a conclusão.
“Cambridge Ancient History é uma publicação lançada por estudiosos imparciais, reconhecidos academicamente como autoridades da mais alta confiabilidade. Mesmo assim, quaisquer ajustes nas datas que aumentem ou diminuam alguns anos em nada afectarão as conclusões que propomos”, afirma Merrill.
O especialista compara as datas ligadas aos faraós com o relato bíblico do Êxodo. “Admitindo a data de 1446 aC. Para o êxodo,podemos determinar a data de nascimento de Moisés. O Antigo Testamento informa que Moisés tinha a idade de 80 anos pouco tempo antes do êxodo (Ex. 7:7), e 120 anos na sua morte (Dt. 34:7). Visto que a sua morte ocorreu bem no fim do período do deserto, podemos datá-la de 1406aC. Um simples cálculo então fornece o ano de 1526aC para o seu nascimento. Por conseguinte Moisés nasceu no mesmo ano da morte do faraó Amenotepe. Ora, Amenotepe foi sucedido por Tutmose I (1526-1512aC), um plebeu que tinha casado com a irmã do rei. Provavelmente, foi ele o autor do decreto que ordenou o infanticídio, pois enquanto Moisés estava em iminente perigo de morrer, Arão, irmão de Moisés que havia nascido três anos antes (Ex. 7:7), parece ter estado isento. Não seria difícil admitir que o faraó que promulgou esta política deve ter subido ao trono após o nascimento de Arão e antes do nascimento de Moisés. Nesse caso, a evidência bíblica aponta directamente para Tutmose I, que foi pai de Hatshepsut, explica Merrill.
Merrill continua, mostrando como a narrativa bíblica do êxodo está ligada à história dessa sequência de faraós do Antigo Egipto. “Tutmose II (1512-1504aC) casou-se com Hatshepsut, sua meia-irmã mais velha. Ele morreu jovem sob circunstâncias bastante misteriosas. Sentindo que se aproximava a morte, ordenou a nomeação de Tutmose III (1504-1450aC) como seu co-regente e herdeiro. Esse governante que, sem dúvida, foi o mais ilustre e poderoso dentre os que viveram no Novo Reino, distinguiu-se de várias maneiras. Os seus primeiros anos foram muito promissores. Tutmose III era filho de uma concubina e tinha-se casado com a sua meia-irmã, filha de Hatshepsut e Tutmose II. Ele obteve notáveis vitórias nas terras em seu redor, que incluíam nada menos que 16 campanhas à Palestina. Porém os primeiros 20 anos do seu reino foram dominados pela sua poderosa madrasta, Hatshepsut. Embora proibida, pela cultura, de ser faraó, ela de facto agia como tal e, em todos os critérios, pode ser considerada a pessoa de maior fascínio e influência da história egípcia” frisa o historiador norte-americano.

Merrill lembra que nos primeiros anos de Tutmose III, Hatshepsut foi quem ditou as resoluções. “Esse era um relacionamento que decerto Tutmose III detestava, mas encontrava-se impotente para se opor. Somente após a morte da madrasta, ele demonstrou toda a repugnância que sentia por ela, mandando extinguir toda e qualquer inscrição ou monumento em sua homenagem”, ressalta o especialista.

Zahi Hawass
Zahi Hawass explica que foi pelas medidas de Tutmose III contra Hatshepsut que os egiptólogos demoraram a identificar o corpo da rainha. “A confusão em torno da identificação da múmia deve-se ao facto de Hatshepsut, um elemento da realeza do Egipto, estar sepultado numa tumba comum.
Tutmose III e os demais governantes demonstraram toda a sua aversão pela falecida rainha e ordenaram a eliminação de qualquer vestígio da sua passagem pela terra. Portanto, aos seus defensores restou somente a alternativa de esconder os restos num túmulo comum para escapar da ira dos perseguidores. Além disso, vários cadáveres da realeza egípcia foram transladados das suas tumbas originais e guardados em sepulturas mais discretas para ocultá-los da acção de saqueadores. Devido a essas mudanças de “endereço”, muitas vezes as marcas que identificavam os corpos perdiam-se no caminho”, esclarece o egiptólogo.

O professor Eugene Merrill salienta detalhes históricos da vida da famosa rainha que se encaixam perfeitamente com o relato bíblico. “O quadro geral de Hatshepsut leve-nos a identificá-la como a ousada filha do faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabe-se que Hatshepsut era bem mais velha do que o seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1504aC. Ele devia estar na sua adolescência em 1526aC, data do nascimento de Moisés, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I. Portanto, ela estava em condições da agir em favor de Moisés”.

Merrill ainda destaca a provável tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido de Hatshepsut. “Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505aC e mais novo do que Moisés. Se Moisés foi filho de criação de Hatshepsut, há uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III.
Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a ser faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que houve uma real animosidade entre Moisés e o faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O facto de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés”, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal, e a sua atitude registada em Êxodo 2:15 : “Ouvindo, pois, o faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu diante da face do faraó, e habitou na terra de Mídia”.


Merrill complementa:”O exílio auto-imposto de Moisés ocorreu em 1486aC, quando ele tinha 40 anos de idade, conforme Actos 7:23. Tutmose III já estava no poder há 18 anos e a idosa Hatshepsut, que falecera 3 anos mais tarde, não tinha mais condições de interditar a vontade do seu enteado-sobrinho”. Segundo os resultados da ressonância magnética no corpo mumificado, a rainha provavelmente sofria de diabetes e a causa da sua morte teria sido o cancro.

A descoberta do corpo de Hatshepsut é realmente algo excepcional, antes inimaginável de se conseguir, já que, quando Tutmose III sucedeu a Hatshepsut em 1483aC, para tentar apagar a memória dele entre os egipcíos, não só matou em público todos os oficiais que a serviram como também mandou destruir todos os monumentos construídos em sua homenagem. Porém, quis Deus que o corpo da madrasta de Moisés, da mulher que, mesmo sem saber, foi o instrumento divino para preservar aquele que Deus escolhera para libertar o seu povo do jugo egípcio, fosse encontrado 3,5 mil anos depois.
A razão porque Moisés, depois de longos 40 anos de exílio, sentiu-se livre para retornar ao Egipto (seguindo a orientação divina) foi que Tutmose III já havia morrido. Ele faleceu em 1450aC, quando Moisés já estava com 76 anos de idade, sendo 36 deles em exílio. A morte de Tutmose III é mencionada em Êxodo 2:23 : “Decorridos muitos dias (ou seja, anos depois do casamento de Moisés e do nascimento do seu filho Gerson, narrados em Êxodo “: 16-22), morreu o rei do Egipto; os filhos de Israel gemiam sob a servidão, e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus”. Em Êxodo 4: 10, quando Deus chama Moisés a voltar ao Egipto, Ele afirma: “Vai, volta para o Egipto, porque todos os que buscavam a tua alma morreram”.


“Tutmose III morreu em 1450aC e foi sucedido pelo seu filho Amenotepe II(1450-1425aC). Era esse Amenotepe que reinava na ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto”, afirma o professor Merrill


O faraó do êxodo


Embora alguns estudiosos defendam que o faraó por ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto possa ter sido Ramsés II (1304-1236aC), essa tese é pouco provável.


“O relato bíblico requer um reinado de 40 anos para o faraó que perseguiu a vida de Moisés. O rei que morreu perto do fim dos anos de exílio de Moisés em Mídia era claramente o mesmo que o havia ameaçado quase 40 anos antes Ex. 2:23; 4:19). Ora, dentre todos os reis da 18º dinastia, somente Tutmose III teve um reino tão longo. Ele é o único governante, próximo do período durante o qual o êxodo poderia ter ocorrido, que reinou tanto tempo.


Com excepção de Ramsés II. Porém, Ramsés é geralmente associado ao faraó do êxodo, não ao faraó cuja morte possibilitou o retorno de Moisés ao Egipto, e o faraó anterior a Ramsés´não teve um reinado tão longo. E se Ramsés fosse o rei que forçou o exílio de Moisés, e não o do período em que ocorreu o êxodo, ainda há o problema de que 1236aC (data do seu falecimento) é uma data muito longe para ser satisfatória”, argumenta Merril com precisão.


Porém mais dois argumentos de Merril fecham a questão. “Amenotepe II morava em Menfis e, aparentemente, reinou daquele local por um bom tempo. Isso coloca-o em grande proximidade com a terra de Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão. Em segundo lugar, as evidências sugerem que o governo de Amenotepe não passou para o seu filho mais velho, mas para o caçula Tutmose IV. Essa é uma informação subentendida na chamada “Estrela do Sonho” , que foi encontrada na base da Grande Esfinge de Mênfis. O texto, que regista um sonho no qual Tutmose IV recebeu a promessa de que um dia viria a ser rei, sugere que o seu reino sucedeu mediante uma imprevista mudança no destino, como a morte prematura do irmão mais velho, uma possível referência à décima praga, da matança dos primogénitos, conforme Êx. 12:29”, aerremata Merrill.



As pedras clamam

Estudiosos das Sagradas Escrituras receberam com alegria a notícia da identificação da madrasta de Moisés.
“É o clamor das pedras. Não que precisemos de achados arqueológicos para fundamentar a nossa fé, mas eles ajudam a confirmar que o que temos crido é verdade. A fé evangélica é independente de comprovações científicas, entretanto, quando elas ocorrem, esclarecem dúvidas dos que não crêem e mesmo dos que precisam 'tocar para crer', analisa Sara Alice Cavalcanti, professora de Língua e Literatura Hebraicas.



Pastor Esequias Soares
O Pastor Esequias Soares, teólogo e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP) e da Comissão de Apologia da CGADB, destaca que só de algumas décadas para cá os especialistas atentaram para as fortes evidências de que Hatshepsut foi madrasta de Moisés. “Sempre defendi que Hatshepsut foi a madrasta de Moisés. Foi uma grande rainha.
Em 1987, visitei o Museu Britânico e vi a estátua dela, que era enorme. No século XIX e no início do XX, os estudiosos acreditavam que Ramsés II era o faraó do êxodo. É só lembrar do filme Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille. O filme mostra Ramsés como o governante do Egipto durante a saída dos israelitas do país, mas as descobertas recentes revolucionaram esse panorama. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570aC.

Os icsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. Com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence Hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos judeus. Essa alteração no comportamento dos egípcios confere com Êx. 1: 8-11, onde o novo faraó 'que não conhecera José' estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”.
O Pastor Esequias lembra alguns teólogos que contribuiriam para solidificar a verdadeira identidade da madrasta de Moisés. “No Brasil, o Pastor e teólogo António Neves Mesquita”, professor catedrático de Hebraico e Antigo Testamento da Faculdade Baptista do Brasil, e autor do livro Povos e Nações do Mundo Antigo. Nessa obra, ele identifica Hatshepsut como a princesa egípcia Tertumis, citando Flávio Josefo como fonte”, ressalta o líder que lembra ainda que o Manual Bíblico de Halley, antiga obra traduzida para o Brasil, alguns anos antes de Mesquita também já defendia essa compreensão.
“Mais uma prova de que as Escrituras são dignas de confiança, apresentando a veracidade dos factos e revelando informações precisas das antigas civilizações. Essa identificação veio em boa hora, justamente para refutar as informações equivocadas do livro A Bíblia não tinha razão, escrito pelos israelitas Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman”, comemorou o Pastor José Gonçalves, membro da Comissão de Apologia da CGADB.
“Nesse tempo de contestadores e críticos das Sagradas Escrituras, podemos afirmar que as pedras estão clamando para que aceitem a Bíblia como a Palavra de Deus, como a única regra de fé para a vida e o carácter”, afirma o Pastor e apologista Natanael Rinaldi.

Pelo relevante interesse do assunto tomamos a liberdade de transcrever o texto do periódico "Mensageiro da Paz" da Casa Publicadora da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD) - Samuel R. Pinheiro


Fonte: Mensageiro da Paz / Via: Pr. jose iadrn

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Donos do saber (será?)

Quando lembro de minhas aulas de filosofia na faculdade, vem a minha mente as imagens do meu Professor falando de Platão. Esse dividiu no seu pensamento a idéia de que na sociedade existem pessoas com talentos e habilidades diversas, mas que ele dividia em algumas categorias. Uns seriam guerreiros, outros produziriam e comercializariam e por aí em diante. Haveria segundo ele aqueles que se detêm ao Saber, a busca pelo conhecimento. Esses seriam os mais preciosos dos serres humanos. É pertinente observar que hoje além de uma elite econômica, temos em nossas sociedades a elite científica, acadêmica. Muita gente vive se entupindo de livros e buscando pós-graduações numa busca frenética por auto-aceitação, impor respeito aos meros possuidores do senso comum, criar uma barreira e ao mesmo tempo um altar, onde possam ser adorados por que são "doutores".

O Ego se insufla de uma maneira tão estúpida que eles chegam a contar uma piadinha infame, de que não importa o seu projeto, importa quem é o seu orientador, numa referência a um coelho que traz animais ferozes a uma toca e lá eles são devorados. Havia uma onça orientando o coelho. Os estudantes seriam os coelhos e os doutores a onça. Não é uma graça? Acho ridículo a luta dentro das universidades pra ver quem é mais ou menos marxista, quem é mais ou menos de esquerda, etc, etc... Pessoas que vivem desconectadas da realidade, no entanto, por que foram em algumas pesquisas na "comunidade" acham que sabem tudo sobre o povo. A sociedade é bem complexa e por mais teórico e abrangente que sejam os estudos dos gênios das ciências, a realidade é larga, vasta demais, para os donos do saber se apropriarem dela. Desprezam o conhecimento do dia a dia, desprezam, quem não vive no meio acadêmico, desprezam as opiniões simples. Eu não vou ficar aqui falando o nome dos figurões das ciências que eles citam, conheço um pouquinho da lógica academicista, e até conheço um pouco das teorias, isso não me empolga, não me seduz. As vezes o ambiente de pesquisa se torna um ambiente de guerrinhas e intrigas, de grupinhos, de alunos que são "encaminhados" por serem os "escolhidos" pelos doutores messiânicos.

 Conheço caso real em que uma aluna que já tem mestrado na UFPE, por pouco não foi reprovada na seleção de doutorado pelo simples fato de ser uma policial civil. Uma "doutora" da banca achou que podia manchar o nome da UFPE ter uma policial com doutorado por esta universidade,  já que ela pertencia a um órgão "repressor do Estado" e aquela área social não combinava com um(a) policial. Foi repreendida por outra da banca, que conhecia a história de luta da estudante, que saiu do sertão e hoje além de policial é professora, e mais, a sua atuação na polícia sempre foi pedagógica na busca do fortalecimento da cidadania das pessoas. Esse é um caso. Conheço muitos outros. Há bons pesquisadores e estudiosos, mas tem gente querendo manter apenas seu status.
Estudar é bom, mas buscar aceitação, de si mesmo ou dos outros por causa de um titulo, estou fora, minha alma gosta de aprender, mas as fontes do conhecimento não estão apenas nas faculdades. Voltar pra lá... Sim, talvez, mas minhas motivações e objetivos precisam estar definidos e ter valor minimamente nobre, começando com mudança interior além de ser solidário. A sabedoria dos homens é loucura para Deus, e a loucura de Deus é mais sábia do que a sabedoria humana. Prefiro seguir a Jesus e buscar sua vontade pra mim, se for para estudar, é para o propósito dele, se for para me gloriar, prá lá ele não me levará mais.  A Glória é Dele, ó Sábio é Ele. A Ele pois o Louvor para Sempre, Aleluia!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Enfrentar a tristeza é duro

O ser humano ao se deparar com o sofrimento alheio tem emoções diversas. Uma delas, nobre, de ser solidário, ser sensível ao que o outro está sofrendo. Mas no fundo de seu coração ninguém quer passar por sofrimento. Espera-se que esteja protegido, imunizado. Na minha infância vi alguns funerais, vi colegas em grande tristeza pela perda da mãe ou do pai, de um de seus avós... Mas a minha família seguia firme, eu tinha minha avó Amara, meus pais Ivonete e Oséas vivos. Primeiro minha Avó Amara partiu. Ela sempre foi a coluna de fé de nossa família, quando todo mundo ficava perplexo diante dos problemas ela sempre estava confiante em Deus e nada a abalava. A velhice foi chegando e com ela a fraqueza do corpo, e Jesus a chamou. Ficamos atordoados, mas seguimos. Meu pai não viveu conosco por muito tempo, eu tenho raras lembranças dele em casa, pois era muito pequeno, acho que tinha uns três anos quando ele foi embora. Mas a sua família também é a nossa família, e mantive um bom relacionamento com a meus parentes por parte de pai, a começar por Francelina sua esposa e Jorge, meu irmão. Vivia indo na casa de papai em Monte Verde, Jaboatão, passeamos muitos vezes, íamos para retiros da igreja que ele pastoreava. Toquei por bom tempo nos domingos lá. Mas essa disponibilidade era oscilante de acordo com os horários de trabalho e estudo. A perda do meu pai foi muito dolorida, faltou o chão, fiquei completamente desnorteado, não sabia direito o que estava falando ou fazendo, estava só vivendo. Fiquei muito angustiado e sem compreender como ele podia ter partido vítima da violência que nos cerca, um homem de bem e de fé. Mantive minha confiança em Deus em meio a dor, mas Jesus, por quê?
Então veio a dor mais terrível com a perda de minha mãe, o processo de descoberta da doença quando já desconfiávamos, o choque da confirmação, o choro da situação que deveria ser enfrentada. E aí vai começar a luta? seu corpo enfraquecido aparentemente não dava sinais de que suportaria um tratamento pesado, enquanto os profissionais de saúde junto com os gerentes de hospitais tentavam esquecê-la. Foi muita briga com gente de dinheiro, enfrentamento com plano de saúde que não queria gastar, o dia a dia de vê-la sofrendo até que um dia ela partiu. Descansou. Mas cadê a gente se conformar? sim, ela parou de sofrer, mas a presença dela era muito valiosa pra nós, ela é incomparável, mesmo com seus defeitos. A dor que ainda sinto é dilacerante, parece palpável. as vezes é tão grande, que não dá pra descrever. Queria ela por perto, almoçar com ela, ver aquela casa cheia de gente, escutar os "relas" que ela dava nos meninos, toda aquela convivência de acolhimento, de proteção que ela dava. Toda a alegria de viver que ela demonstrava, as brincadeiras, o seu joguinho de dominó antes de dormir com os amigos. Ela sempre me ligava para me dizer que me amava. Que sempre ia me amar. Eu como os filhos são as vezes envergonhados, ficava encabulado, mas também dizia que a amava. Deveria ter dito mais. Estive ao seu lado e presenciar o que ela passou está em minha memória. As vezes penso que vou parar, que não tenho força pra prosseguir. Mas meu Deus é minha força, meu Escudo, minha força. Ele é minha esperança.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sistema Político Mundial Decadente


Escrito por Rinaldo Carvalho
03/12/2012  às 17:15

Olhamos o que ocorre em nosso bairro, município, estado, país. Olhamos o que ocorre em outros países e não temos motivo algum para nos animar com a política. Claro, que há gente em diversos partidos que querem fazer alguma coisa digna, verdadeira, um trabalho sensato e positivo. Mas são tão poucos, que é desalentador, olhar e ver que quem domina é sempre uma elite econômica - independente de partido - que busca favorecer sempre os que pertencem a sua classe. A política virou um jogo tão sujo, de nível tão baixo, que as poucas pessoas que tentam remar contra a maré são alvo de atitudes anti-democráticas de todo tipo. A vontade é ficar longe, por que é terrível. A política virou um jogo em que o povo é apenas um detalhe, com a compra descarada de votos como nunca se viu antes, assistimos pasmados um processo em que a eleição virou um balcão de negócios. Há notícias que em alguns bairros foi feito balcões literalmente, e lá se negociava o preço do voto. Está uma verdadeira zorra. Os exemplos que vêm de cima são desanimadores. Senadores, governadores, deputados atolados em corrupção. Dos maiores partidos e dos menores também. É tanta sujeira, que o parte da população já está até acostumada, sabe que não existe perspectiva de mudança mesmo.
Isso é no mundo todo, no Egito a Irmandade Muçulmana que lutou na revolução pela democracia se apegou ao poder e conferiu ao presidente egípcio poderes supremos. Na Rússia, Putin vem de uma eleição fraudulenta com vários vídeos comprovando as irregularidades na eleição e a polícia descente pancada em quem ousar protestar. Os EUA só tem olhos para si e desprezo total pelos outros. América Latina? o que é isso? Inglaterra, com seus escândalos de tempos em tempos, a França, mais confusa do que nunca. A argentina com o famoso culto à personalidade, Cristina vem fazendo uma besteira atrás da outra. Chaves, da Venezuela é o Dom Quixote bolivariano. Rafael Correa do Equador vive às turras contra a Colômbia, que se alinhou ao EUA. O Peru nunca mais se levantou depois de Fujimori. E o Brasil vive uma crise sem precedentes de desilusão com as autoridades. Até os julgamentos são questionados, se tal ministro do STF é ou não a favor deste ou daquele... É insuportável, um país onde o que funciona é por que favorece de alguma maneira os ricos, e só. Pacificação, desenvolvimento... tudo é para favorecer os ricos e ponto. A rebarba fica para os pobres. Mas a desigualdade caiu. De fato, perceberam que era impossível não repartir um pouquinho mais o bolo, caminhávamos para uma convulsão social. Mas tudo é pensado e bem planejado para amortecer os trabalhadores e os menos favorecidos. Vivemos num sistema muito perverso e não há nenhum vislumbre de mudança.

Sucursal do Inferno

Escrito por Magno Martins
do Blog do Magno


Esta é a crônica das barbáries anunciadas na Fundação de Atendimento Socioeducativo, a famigerada Funase. Sucedem-se as rebeliões, motins, mortes e mutilações nas Unidades da Funase em todo o Estado.
As ocorrências são macabras, tipo esquartejamento de menores, cabeças decapitadas, mãos ou braços decepados ... As cenas podem ser descritas como bizarras, mas na realidade ocorrem com frequência nos rituais de rebeliões da Funase.
O serial das tragédias anunciadas aconteceu da última vez na Unidade da Funase, em Abreu e Lima. Falar em tragédia não é exagero, pois resultou no esquartejamento de um adolescente, sendo a cabeça e um dos braços jogados para fora do muro e uma das pernas pendurada na cerca de “proteção”.
Na unidade do Cabo de Santo Agostinho, recentemente, um menor teve a cabeça decapitada. Não precisa ter bola de cristal nem ser profeta para anunciar que novas rebeliões e novas tragédias estão em gestação para eclodir nos próximos dias ou próximos meses, infelizmente.
O xis do problema é o seguinte: por que o Governo do Estado não consegue exterminar o ovo da serpente na Funase? Resposta: porque esta não é uma prioridade da ação governamental.
É mais fácil gastar bilhões de reais para construir uma Arena da Copa do Mundo do que construir ou reformar as Unidades da Funase. Simples assim. Dinheiro não falta. Falta decisão governamental.
As rebeliões são previsíveis, entre os principais motivos, por conta da superlotação. Em Abreu em Lima, por exemplo, existem 243 internos, quando a capacidade máxima seria de 98 detentos. Os exemplos de superlotação se sucedem em todas as unidades, com mais agravantes.
A Funase em Pernambuco é subordinada à Secretaria da Criança e do Adolescente do Governo do Estado. Mas, estranhamente, o diálogo entre a Secretaria e a Funase é zero.
As notícias extraoficiais são de que a Secretaria elaborou um projeto de reformulação e construção de novas unidades da Funase sem ouvir a própria Funase. Houve zero integração, zero comunicação entre a Secretaria e a Funase.
Este é um dos pontos principais que trava uma relação entre os órgãos governamentais que deveriam manter uma relação construtiva. A leitura interna nas cercanias do governo é de que a Secretaria da Infância e da Juventude não mantém um relacionamento construtivo com a Funase e assim prejudica a própria entidade.
Curioso é que a Secretaria da Infância e da Juventude não se pronuncia quando ocorrem as barbáries. Deixa a bomba chiando nas mãos da própria Funase.
As disputas internas no governo se refletem na questão orçamentária.
Mistério: estava prevista verba orçamentária de R$ 80 milhões para construir novas unidades da Funase, em várias localidades do Estado, a fim de resolver o problema das superlotações. A verba orçamentária passava pelo crivo da Secretaria da Infância e da Juventude.

Fugas e rebeliões são deflagradas com a participação oculta (às vezes até ostensiva) de pessoas que deveriam cuidar da segurança do sistema. “Maiores infratores” usam os menores infratores como massa de manobra. 
A Funase não é tida como prioridade de governo na sua missão de enjaular menores infratores estigmatizados como delinquentes periculosos. Na realidade, a maioria dos que ingressam no sistema não são periculosos, no inicio da “carreira” de infrações.
Mas, a “escola do crime” se encarrega de transformá-los em delinqüentes  periculosos ao longo do tempo. Há informações desencontradas sobre os recursos de 80 milhões para resolver o problema da superlotação e construção de novas unidades.
Se o dinheiro não sair do papel, as sucursais do inferno vão dar sequência à crônica das rebeliões, fugas e barbáries anunciadas. 
A bomba continua chiando e os avisos estão no ar.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sim, eles podem.

Folha de São Paulo on-line
02/12/2012 - 03h30

BRASÍLIA - Reservo a última coluna antes de rápidas férias para tratar da mania de certos governantes e seus partidos de se sentirem donos do governo e do próprio país.
Quando Marisa Letícia mandou a cadelinha passear em carro oficial, desenhou uma imensa estrela vermelha no Alvorada e pôs os amigos dos filhos para fazer turismo em avião e prédio públicos, estava dizendo que se sentia "em casa" e sinalizando para os vários escalões do PT que sim, nós podemos. Quer dizer: eles podem.
Foi assim, a partir de miudezas cheias de significados, que os governos do partido foram se imiscuindo nos gabinetes, vulgarizando decisões, aparelhando estatais, relativizando o conceito de ética e corrompendo seus quadros.
A chegada ao poder incluiu milhões de pessoas e rendeu recordes de popularidade e aplausos no mundo inteiro para Lula, mas inflou o seu ego e foi letal para o partido. Desfez-se a aura, foram-se as ilusões, exauriram-se os iludidos. Os espertos correram a tirar suas casquinhas.
As histórias memoráveis, a guerra contra a corrupção, a paixão da militância, as lágrimas torrenciais na derrota de Lula para Collor, em 1989, tudo foi por água abaixo e o partido patina no mesmo lodo dos demais.
Poucas vezes, como no escândalo Rose, adversários e aliados de diferentes tendências condenaram tanto a confusão entre público e privado, citada em 9 entre 10 artigos de opinião. Ninguém tem nada a ver com a vida privada de ninguém, desde que não invada o bem público, fira princípios elementares de gestão e confira poderes extraterrestres a meros(as) terráqueos(as).
O que começa com cadelinhas para lá e para cá usando carro, motorista e gasolina públicos é o que acaba em passaportes especiais, nomeações esdrúxulas, apartamentos fantásticos e... mensalões. Não foi para isso, convenhamos, que o PT foi criado e subiu a rampa do Planalto.

Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também comentarista do telejornal "Globonews em Pauta" e da Rádio Metrópole da Bahia.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Instrumento de Felicidade Alheia

Escrito por Rinaldo Carvalho

O que é ser um instrumento de felicidade? ser útil para ajudar alguém a sorrir e ser feliz? essa talvez seja a definição ideal. Mas a realidade não se revela assim na maioria das vezes. Ser um instrumento da felicidade alheia significa trabalhar, se esforçar, dar o melhor de si, para alguém, pessoa física ou jurídica, se apropriar deste trabalho, levar a glória para si, aglutinar benesses, obter o sucesso, abrir portas pessoais de beneficiamento e muito mais. O cinismo é tanto que quem se apropria do trabalho alheio ainda tenta justificar seu caráter distorcido afirmando que deu oportunidade a pessoa que trabalhou, que a pessoa nunca teria essa oportunidade... São falácias que tentam minorar o descaramento de quem na verdade usou o talento de outro até quando achou necessário, para depois descartá-lo como se fosse uma folha de papel amassada.
Essas são características de uma sociedade mergulhada num capitalismo perverso e selvagem, que privelegia quem tem dinheiro ou o poder. Nos ambientes de trabalhos nos órgãos públicos há uma maldade impressionate. Na polícia por exemplo, os cargos operativos como os de agente de polícia e escrivão são exemplos de quem carrega a polícia, mas todo crescimento expressivo de carreira é para quem detém o cargo de delegado de polícia. Os servidores em nível hierárquico menor devem ser instrumento da felicidade deles. Quem se atreve a brilhar vai ter seus galhos "podados", suas "asinhas cortadas" Ainda assim, muitos profissionais que não tem o cargo de delegado se destacam  muito, assim como praças (soldados, cabos e sargentos) da PM são reconhecidos pelas comunidades como alguém valioso e talentoso. Isso causa ira, furor, indignação em alguns.
A elite do nosso país quer que o povo abaixe para cabeça para dizer sim a tudo que eles querem, os pseudos-elitistas auto-arrogados de "doutores" sem o título da Pós graduação "strictu sensu" querem policiais jagunços e brucutus que não pensem, brutalizados, capachos, mexeriqueiros, bajuladores. Era o paraíso de muitos no passado, de uma polícia truculenta e opressora. Mas o tempo mudou. A hierarquia faz parte da vida e é extremamente necessária nas organizações policiais. Porém com respeito, com urbanidade. As ameaças e assédios devem ser tratados na esfera competente, seja as corregedorias, seja na justiça, no Ministério Público, nas cortes nacionais e se preciso nas internacionais. O cidadão policial merece respeito, não é cachorro de madame, nem boneco de delegado, nem motorista da mulher do oficial. Esse tempo já passou, o cidadão policial é um ser humano, que tem direito a dignidade humana, e seu trabalho é valiosíssimo. Ainda bem que as coisas tem mudado nas esferas governamentais, mas as mudanças são lentas e enfrentam resistências. Da minha parte eu não me curvo jamais a ser um medíocre capacho, bajulador, que vive correndo atrás de migalhas, eu vou viver sempre com honra e lealdade aos meus princípios. Meus amigos eu os trago no coração, sejam eles de qualquer nível sócio-econômico, meus amigos delegados e oficiais jamais se sentirão ofendidos com minha sinceridade. Eles são gente comum, pessoas comuns. A todos que precisarem de ajuda, fora ou dentro da instituição eu espero em Deus poder ajudar, da maneira mais humilde que puder, mas quem quiser me quebrar vai encontrar um ser convicto de que serve ao Deus Todo-Poderoso, um pecador salvo pela graça, redimido, mas não me vendo nem me dobro as tentações de um prato de lentilhas. Corajoso, eu? não... tenho fé. Fé em um Deus vivo que supre minhas necessidades e sabedor de que tão falho que sou ainda assim Ele me presenteou com talentos e dons que não mereço. A Ele eu me curvo e me humilho, na cinza e no pó, mas ao homem, não. Eu prefiro morrer com Deus com Dignidade do que viver sem honra.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Parque Ivonete Silva

Parque Ivonete Silva, inaugurado pelos moradores em 19/11/2012

Participar de um evento em homenagem a minha mãe deve ter sempre um valor importante. O reconhecimento das pessoas simples do Habitacional de Brasília Teimosa, em agradecimento àquela que lutou tanto por eles emocionou a todos. O silêncio as vezes é algo necessário na vida do ser humano. Nem sempre é hora de falar, se recolher, lembrar sem expressar palavras também faz parte. Reflexão sobre a vida, sobre tudo, isso tem muito significado, entender nem sempre poderemos. Pude enfrentar muitos desafios com minha mãe Ivonete Silva, principalmente nos últimos anos, quando ela sofreu bastante perseguição por sua luta, estive ao seu lado, guerreei com ela, com alguns "companheiros bons de briga". Vencemos, feridos, sim, mas sem desistir nunca da luta.
Ivonete Silva e o povo pelo qual ela lutou, conquistando moradia para eles

Algumas vezes eu a orientava, era difícil para alguém com a experiência dela ouvir, mas ela sabia que eu sempre queria o melhor para ela. Sensível, e ao mesmo tempo "dura" digamos que eu me aperreei muito com ela e a luta ao seu lado. Ficou muitas lições. Hoje falo de coragem, depois falarei de outras. Ter medo é natural, mas não se deixar dominar pelo medo é algo que tem que ser aprendido na vida, aprender a ter coragem para enfrentar os desafios. Fico hoje com a lembrança da homenagem do Parque Ivonete Silva, com as imagens dos sorrisos e das lágrimas de quem esteve conosco. Todos que se lembraram e se lembram dela estão contentes e a alegria das crianças brincando no parque é uma ótima referência de quem tinha tanta vontade de viver e vivia a vida com muita intensidade, abraçando a todos, com a casa aberta a todos e o coração tão grande de mãe do povo sempre muito acolhedor.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O racismo antissemítico


Da Folha de Pernambuco 19/11/2012 02:02 – Por Hugo Vaz*


Seria justificável incluir o sentimento racista antissemítico no rol das afecções denominadas alérgicas pela Medicina moderna? Certo ramo da Psicologia tem, na verdade, pretendido incluir essa ojeriza, esse nojo orgânico, essa anormalidade psíquica contra judeus na classe de manifestações sensoriais de natureza psicossomática.

A propósito, Jean Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês, expoente da filosofia existencialista, acreditava firmemente que os intelectuais teriam de desempenhar papel ativo na sociedade. Na sua obra REFLEXIONS SUR LA QUESTION JUIVE (Gallimard, Paris - Quatrieme Edition, 1954 - “Reflexões Sobre a Questão Judaica”) ele se refere ao fato de determinados indivíduos que se veem, de súbito, inibidos sexualmente quando descobrem a nacionalidade judaica da mulher com quem fazem o congresso carnal: “Certains hommes sont frappés soudain d’impuissance s’ils qui ils font l´amour qu’elle est Juive”…(“Alguns homens se tornam subitamente impotentes quando, ao tentar fazer amor, descobrem que se trata de mulher judia...)
Parecem inacreditáveis a permanência e a conservação de preconceito de tal monta, não obstante a evolução natural que já deveriam ter atingido todas as culturas do nosso tempo, especialmente pelo curso do desenvolvimento inestimável alcançado pela Psicologia, uma das ciências talvez mais capacitadas para interpretação e compreensão do odioso fenômeno. A continuidade de tal preconceito, lado a lado com o elevado índice de conhecimento e saber do homem moderno, é fenômeno psicossocial muito curioso, que se tem agravado vergonhosamente em face da permissão e da continuidade do preconceito, que chega a interferir seriamente até na esfera da vida psíquica do racista antissemita.

Determinado sujeito é bom e idôneo até o instante em que não se lhe descobre a nacionalidade judaica “imunda”... A partir do momento em que a condição hebraica se expõe à identificação, passa a ser ele considerado indivíduo “sujo”, “ambicioso”, “avarento”, “pegajoso”, “imoral”, “estúpido” etc.

Quando ninguém havia ainda notado o seu “nez-crochu” (o “nariz adunco”
característico dos semitas, nariz em forma de gancho, “nariz-de-papagaio”), traços fisionômicos reveladores da fisionomia inconfundível do judeu, descobrindo-se-lhe então sua origem nacional, passa ele a ser repelido, revelando-se de imediato não só os traços característicos do nariz adunco, mas o olhar de ambição famélica, a clara expressão da avareza, como se sua “negra alma” derramasse sujidades pelo canto dos olhos...

O fenômeno é bastante curioso quando estaca, complexo, em determinado ponto da questão: se esse nojo é de natureza essencialmente corporal; se puramente psíquico, ou se reúne ambos os fatores da ordem das sensações psicossomáticas. O argumento de Jean Paul Sartre parece não deixar dúvida quanto à evidente ambivalência psicossomática do fenômeno: “Et ce n’est donc pás du corps que nait cette répulsion puisque vous pouvez fort blen almer une Juive si vous ignorez sa race, mais elle vient au corps par l’esprit; c’est um engagement de l’âme mais si prefond et si total qu’il s’étend au physiologique, comine c’est le cas dans l’hystérie”. “E este preconceito (esse nojo), não é do corpo que nasce essa repulsão forte quando você pode amar uma mulher judia, se você ignora sua raça, mas ele (o preconceito) vem do corpo para o espírito; é um compromisso da alma, que se aprofunda e se estende fisiologicamente a um caso de histeria.”

O maior anti-semita: Hitler

O mecanismo do sentimento preconceituoso é tão profundo e absoluto, tão sistemático, que para o racista antissemita o fato de o genial físico alemão Albert Einstein ter sido judeu seria uma aberração da Natureza, um desses erros inexplicáveis da Criação... Sem contar os movimentos pogromistas (do idioma iídiche pogrom:’devastação´,´destruição´) anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quantos milhões de judeus já foram sacrificados pelo preconceito absurdo do antissemitismo! Só na Alemanha nazista, o tresloucado Adolf Hitler (1889-1945), teria feito assassinar 6 milhões de semitas! Na Rússia czarista, outro exemplo, uma série de pilhagens, agressões e assassinatos foram cometidos contra a comunidade judaica, com clara aquiescência das autoridades tzaristas.

Na Rússia e na Polônia, na França e na Alemanha, na Europa e nas Américas, o predomínio desse sentimento de raízes históricas e mórbidas tem representado um atestado triste da ignorância de determinados grupos sociais, ainda marginalizados da verdadeira cultura cristã, piedosa, humanística. Tal sentimento de repulsa contra judeus parece pertencer à classe das emoções que se eternizaram na pobre e carente alma popular: a permanente necessidade de um picadeiro circense, tendo no centro inocente palhaço risível, inocente ... O judeu tem sido até hoje o fantoche em cujo circo brilham as luzes da estupidez humana, iluminando cruéis “pogrons” pelo mundo  afora.

*Jornalista, escritor.- hugovaz@ymail.com

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Crise de Energia, crise de Caráter

Estamos vivendo tempos estranhos atualmente. Companhias energéticas como a CELPE, privatizada, controlada pela Iberdrola da Espanha, vive nos dando o desprazer de "pequenos" apagões. Falta energia em Recife com uma frequência grande, não lembro do tempo em que isso acontecia dessa maneira, sei que faz vários anos. Está faltando gasolina em vários postos. Ontem à noite na zona sul, estava difícil achar gasolina a não ser aditivada. O mundo está no "olho do furacão" de uma crise econômica e, ainda assim, com a diminuição das atividades produtivas, o tema energia está no topo das preocupações da nações. Os Estados Unidos tentam se ver livre da dependência do petróleo do Oriente Médio, e algumas projeções indicam para 2030 o ano em que a América do Norte será auto-suficiente do ouro negro e um grande exportador do produto. O terremoto do Japão despertou a sociedade para o perigo da energia nuclear, uma energia de custo baixo, mas com alto risco. As usinas são projetadas para gerar energia como uma indústria de energia. Fatores externos como terremotos, tsunamis, furacões e até ataques terroristas ou de nações inimigas podem causar uma tragédia com o escapamento de radiação. A sociedade se mobiliza contra as usinas nucleares no mundo todo. O gás é uma importante matriz energética, sempre alvo de disputas entre nações, o Brasil precisa muito do gás boliviano. A China massacra províncias "rebeldes" que querem a independência, não só pela estratégia de manter o território unificado, mas por que são territórios ricos em gás. Guerras inúmeras já se travaram por causa de energia. O petróleo iraquiano impulsionou a era Bush a intervir naquele país e garantir mercado para as petrolíferas americanas.

Usina Nuclear


Paralelamente, a crise crescente de confiança nas pessoas. Os Governos, os poderes constituídos, o judiciário, a imprensa, as entidades da sociedade civil, os parlamentos, as igrejas, não há uma só organização que não esteja sendo questionada. Quando falo igreja, estou me referindo a organizações humanas, não ao Corpo de Cristo, a Igreja Espiritual, santa e pura. Olhamos de um lado para outro e simplesmente não sabemos em quem confiar, os amigos existem, mas são escassos, a efemeridade só cresce, futilidades tornam as pessoas inimigas umas das outras. O vazio espiritual se agiganta, o materialismo vai predominando, o interesse por bens, por dinheiro, aparta amigos e até parentes. Falta Energia para dizer não a uma sociedade com valores distorcidos, falta força para discordar sem odiar, falta caráter para se dizer o que se pensa, sem temer ser julgado e condenado. É, de fato estamos vivendo uma crise de energia, uma crise de caráter. Não se tem uma causa, as causas são interesseiras, as causas são para destruir os outros, não basta a vitória, o outro tem que ser subjugado e humilhado. São os "valores" de nossa sociedade. Bem sucedido é aquele que atinge seus fins não importa como, feio é perder... feio é sofrer a chacota... Onde está a dignidade? esta palavra parece que se perdeu. Honra? que piada... Lealdade? por que deveria haver? Crise de caráter, crise moral. Contudo, quem fala de moral na certa é um falso moralista... Pra onde vamos então? à mediocridade dos relacionamentos superficiais e traiçoeiros? Não há verdade nesse mundo. O verdadeiro é o Filho de Deus, Ele é quem pode nos salvar de um mundo que exala o fétido odor da injustiça, da violência, da maldade, da crueldade, da infâmia, da desonestidade, do engano, dos sofismas, das intrigas, das discórdias, das vaidades, da falsidade. E nós humanos, sabemos bem demonstrar essas características. Só Jesus pode nos dar o verdadeiro sentido da palavra amigo, do perdão, da misericórdia, da compaixão, da solidariedade, do arrependimento. O amor Dele é que pode nos transformar, por que o mundo jaz no maligno. A energia que move o mundo é o dinheiro, e o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O amor à fortuna afasta o ser humano de Deus. Nosso caráter se prova quando dizemos sim a Deus e não somos dominados pela ganância.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Estrutura de Poder na China


Da Folha de São Paulo on-line 14/11/2012



O Congresso do Partido Comunista da China, que terminou nesta quarta-feira, definiu o atual vice-presidente Xi Jinping como secretário-geral do partido e futuro presidente do país. Ele substituirá Hu Jintao em março.
Além de Xi, houve renovação na cúpula do PC, conhecida como Comitê Permanente, composto por nove integrantes, e foi renovado parte dos 25 membros do Politburo e das 371 cadeiras do Comitê Central.
A maioria das mudanças se deve a aposentadorias dos atuais membros, como é o caso do atual presidente Hu Jintao, 69. A idade máxima dos membros da cúpula é 70 anos.

Veja abaixo alguns detalhes sobre a estrutura de poder na China.
Editoria de Arte/Folhapress


Monge tibetano exilado se manifesta na Índia em solidariedade a tibetanos que se auto-imolaram em protesto contra o Partido Comunista chinês

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Netanyahu reafirma prontidão de Israel para atacar Irã

Informações: Portal Terra
"Bibi" Netanyahu do partido linha dura Likud sempre foi belicoso

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se declarou "pronto, se for necessário", para lançar um ataque contra instalações nucleares iranianas, durante entrevista na TV. "Estamos prontos, se necessário, para apertar o botão" e iniciar um ataque contra instalações nucleares do Irã, disse Netanyahu ao Canal 2 da televisão israelense sobre uma ação "convencional" e não nuclear.
"Espero que isto não ocorra. No final, a responsabilidade repousa sobre o primeiro-ministro e enquanto eu for o premier, o Irã não terá a arma nuclear. Se não houver outra possibilidade, Israel terá que agir", insistiu Netanyahu. "Se podemos solucionar o assunto (nuclear iraniano) mediante pressões internacionais, tanto melhor (...), mas somos sérios, não estamos fingindo", insistiu Netanyahu na entrevista.
O primeiro-ministro lembrou que diante de suas advertências, "o presidente (Barack) Obama reconheceu formalmente a Israel o direito de autodefesa, e o presidente (François) Hollande também". Netanyahu realizou na semana passada uma visita à França, durante a qual se reuniu pela primeira vez com Hollande.
A entrevista é divulgada um dia antes da eleição presidencial nos Estados Unidos e após Netanyahu ter pressionado a administração americana, nas últimas semanas, para que fixe uma "linha vermelha" visando impedir o regime em Teerã de obter a arma nuclear.
Segundo o Canal 2, Netanyahu e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, deram em 2010 a ordem às Forças Armadas para preparar um ataque contra instalações nucleares iranianas, que finalmente foi anulado. O ataque não saiu por oposição do chefe do Estado-Maior na época, general Gaby Ashkenazi, e do então chefe do Mossad, Meir Dagan, segundo o Canal 2.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Museu do Louvre: Abertura de Salas dedicadas ao Mediterrâneo Oriental do Império Romano



Juntamente com a abertura de novas áreas do Departamento de Arte Islâmica, o Louvre abriu em Setembro em todas as salas Cour Visconti novas que serão apresentadas coleções dedicadas a antiguidade da bacia oriental do Mediterrâneo.
Este período é caracterizado pelo surgimento de uma civilização baseada na dupla herança da Grécia e de Roma. O fenômeno da aculturação - o processo de assimilação e adaptação das populações locais na cultura greco-romana - o fio condutor ao longo do curso para ajudar o visitante compreender a coerência da reunião de coleções.



O projeto
Coleções de Roman bacia leste do Mediterrâneo (primeiro século aC - século IV AD) do Oriente Médio (Síria, Líbano, Palestina, Israel, Jordânia, Turquia) do Egito foram divididos em três departamentos do Louvre arqueológico.
A distribuição dos objetos foi realizada em critérios estilísticos, a maioria dos helenistas, especialmente esculturas e inscrições gregas e latinas foram para o Departamento de Antiguidades gregas, etruscas e romanas, aqueles fortemente influenciado por estilos locais e as características , os outros dois departamentos: Antiguidades Orientais e Egito antigo. Além de questões de estilos, objetos escavados ou removidos a partir de coletas feitas, como o Musée Guimet também muitas vezes integrados acervos do Departamento de Antiguidades Orientais e do Departamento de Antiguidades Egípcias.
O projeto "O Mediterrâneo Oriental do Império Romano" reuniu em um único espaço longo dispersas coleções, colocando-os em sua situação geográfica, cultural e artística.
Coleções
O espaço conta com nove salas temáticas que evocam os diferentes aspectos da arte e da civilização deste período.
O visitante acessa a primeira galeria dedicada à arte funerária do Egito, que lança luz sobre as crenças religiosas e adaptações artísticas trazendo uma população mista de egípcios, gregos e romanos helenizados.
O passeio continua com uma segunda galeria dedicada à arte funerária do Oriente Médio. Assim, a justaposição das duas áreas geográficas - Egito e no Oriente Médio - você pode visualizar e compreender as diferenças e Design Thinking nesta área.
Apresentação em dois níveis de estátuas e adoração moveleira ilustra a vida religiosa, proporcionando assim para a vida além-túmulo.
Em um nível inferior, mosaicos no Oriente Médio eco tapeçarias coptas para ilustrar a decoração de casas romanas e igrejas bizantinas do século VI.
O visitante, então, discute a vida pública, seguido pela evocação da vida diária através das artes do fogo (cerâmica, bronzes, vidro), estofos, roupas e adornos.
Finalmente, uma pequena sala dedicada ao pré-cristã e Núbia cristã anuncia acesso aos quartos copta do Egito.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Jus Esperneandi: O Direito de Espernear

Jornalista Carlos Brickmann
Estou a cada dia conhecendo mais analistas políticos de outros estados, que escrevem para diversos jornais. As colunas de Carlos Brickmann eu vim a conhecer a pouco tempo. A seguir, posto um trecho de suas postagens.

Trecho da Coluna do dia 24 de outubro de 2012 para o Observatório de Imprensa e Jornal Correio Popular e Gazeta de Ribeirão.

Jus Espeneandi
O direito de espernear é sagrado. Mas, como todo direito, tem limites. Acusar o Supremo Tribunal Federal de sentenciar com objetivos políticos sem dúvida extrapola esses limites. Dos dez ministros do Supremo, só um, Gilmar Mendes, não foi nomeado por presidentes que integram a base de apoio ao Governo petista: foi escolhido por Fernando Henrique. O ministro Celso de Mello foi escolhido por José Sarney; o ministro Marco Aurélio, por Fernando Collor - ambos, Sarney e Collor, esteios da bancada governista no Senado. Os outros sete foram nomeados pelo presidente Lula e pela presidente Dilma. 
Cadê o tal golpe?

A presença do inexistente

O secretário da Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, com respaldo do governador tucano Geraldo Alckmin, sustenta que o PCC não existe mais como força organizada. Seria interessante que levassem essa informação ao ministro Celso de Mello, que comparou a atuação da quadrilha do Mensalão aos crimes do PCC - a organização que o Governo estadual considera inexistente.

sábado, 20 de outubro de 2012

Só o que vale a pena nessa vida é o amor.

Jesus nos deu o exemplo e é necessário que nós o sigamos. Nada aqui vale a pena, nem riqueza, nem ter um  "nome", nada adianta. O amor nos faz semelhantes a Deus. O egoísmo mata.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A adolescente Malala reage ao atentado contra sua vida


A estupidez humana sempre nos lembra que ela pode ser maior do que imaginamos. O mundo em que vivemos ainda tem tantas mazelas sociais que não conseguimos ter a verdadeira noção da realidade a respeito do assunto. Fome, miséria, guerras, corrupção, epidemias, atentados, sequestros, extermínio, "limpeza étnica", combate de guerrilhas, extorsão... parece que há uma loucura desenfreada no planeta por poder, dinheiro, fama... Até as campanhas filantrópicas são atacadas por inescrupulosos - desvio de alimentos e roupas  que iriam para desabrigados por catástrofes terminam nos carros e casas de gente "fina" - deixam bem claro que o mundo está em crise.
Fico feliz por outro lado pela recuperação da ativista mirim Malala Youzafzai que já consegue ficar de pé e escreve notas para se comunicar. Num mundo cheio de intolerância e fanatismo, a luta dessa pequena guerreira paquistanesa deve nos fazer refletir nos nossos valores, e no que vale a pena realmente nessa vida. Jesus disse certa vez que ai de quem fizesse errar um desses pequeninos...
A notícia abaixo foi retirada da edição on-line da Folha de São Paulo de 19/10/2012


(A decisão de avisar a imprensa sobre seu estado de saúde partiu da própria Malala, de acordo com o médico Dave Rosser, do hospital de Birmingham, onde a menina está internada. Ela havia sido transferida do Paquistão na segunda-feira.
"Sabemos que houve algum dano em seu cérebro, mas ela mantém os controles motores e parece estar em boa capacidade intelectual", informou Rosser. Ele disse que, se há deficit de inteligência ou memória, ainda é cedo para dizer.
"O estado de Malala Yousafzai nesta manhã é confortável e estável", afirmou ele, que também disse que a família da garota permanece no Paquistão.
Rosser acrescentou que o hospital conseguiu fazê-la ouvir a voz de seu pai pelo telefone, embora não pudesse responder.
Ainda não há uma previsão oficial para que Malala receba alta médica.)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Direito de Israel sobre a terra santa é questionado pelo direito internacional



Netanyahu adotará polêmico relatório para legalizar colônias
O relatório rejeita a presença israelense nos territórios palestinos como uma força ocupante

Sinagoga construída em colônia ilegal da Cisjordânia em 2008

Sinagoga construída em colônia ilegal: de acordo com a legislação internacional, todos as casas israelenses levantadas em territórios ocupados na guerra de 1967 são ilegais


O texto abaixo foi extraído da edição on-line da Revista Exame. Israel trava uma batalha política e jurídica para manter os territórios que Deus lhes deu. Razões históricas são reclamadas pelos palestinos, que ocuparam a cisjordânia antes de 1967. Israel também alega razões históricos de uma ocupação dessa terra pelo Estado hebreu numa época mais longíqua. Israel também defende que já fez muitas concessões, enquanto os palestinos querem Jerusalém oriental como sua capital. Deus não rejeitou seu povo (Israel), Paulo diz que o endurecimento de Israel se tornou glória para os gentios, quanto mais a honra de Israel!

Jerusalém - O Governo israelense deverá adotar partes de um polêmico relatório que defende a legalização de colônias na Cisjordânia e que rejeita a presença israelense nos territórios palestinos como uma força ocupante, informou nesta quarta-feira a rádio pública israelense.
De acordo com a fonte, uma equipe do Escritório do primeiro-ministro já trabalha na elaboração da minuta que será apresentada ao gabinete de ministros para sua aprovação no próximo domingo ou no próximo.
Esta decisão adotada pelo chefe do Executivo, Benjamin Netanyahu, visa atender as pressões dos ministros da ala mais radical da direita, os quais querem tranquilizar os colonos antes da realização das eleições legislativas do próximo dia 22 de janeiro.
No último mês de julho, uma comissão, que era liderada pelo ex-juiz do Supremo Tribunal Edmond Levy e integrada por um painel de especialistas em direito internacional, assegurou em um relatório que Israel não era uma "potência ocupante", dado que nenhum Estado exerceu sua soberania na Cisjordânia, nem mesmo a Jordânia, que governou a região entre 1948 e 1967.
O primeiro-ministro israelense tinha ordenado o estabelecimento dessa comissão em janeiro para analisar os aspectos legais de dezenas de assentamentos, que os colonos levantaram no território exigido pelos palestinos sem a correspondente autorização de ambos os governos e que, em alguns casos, tiveram sua desocupação decretada pelo Supremo.
Uma fonte oficial do Gabinete israelense citada pela imprensa local disse que o Governo deve adotar as "partes práticas" do relatório, que abordam os procedimentos de planejamento e construção na Cisjordânia, a legalização de assentamentos considerados ilegais por Israel e facilitação da compra de terrenos no território palestino ocupado.
De acordo com a legislação internacional, todos os assentamentos residenciais israelenses levantados em territórios ocupados na guerra de 1967 são ilegais e supõem um dos principais empecilhos ao processo de paz entre israelenses e palestinos.
Segundo as fontes oficiais israelenses, a decisão do Gabinete israelense não deverá se referir à seção diplomática do Relatório Levy, a qual determina que Israel não é uma potência ocupante na Cisjordânia.
A aprovação de partes desse relatório governamental pode ser interpretada como o sinal verde à anexação da Cisjordânia ou partes dela, o que poderia provocar tensões entre Israel e Washington, assim como na comunidade internacional em geral. EFE


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Malala Yousafzai: A intolerância religiosa recrudesce

Malala Yousafzai, de 14 anos, está hospitalizando na Inglaterra, mas está se recuperando

Uma menina, uma adolescente de 14 anos foi vítima no dia 9 de outubro de um atentado, onde foi baleada na cabeça e no pescoço por um extremista taleban. Muitas pessoas estão comovidas com o drama da adolescente que já lutava pelo direito ao estudo pelas meninas paquistanesas. O ódio, que contraditoriamente vem da religião, cega, faz o dito "fiel" realizar barbáries. A história humana está recheada de exemplos, muitos, infelizmente, também perpetrados pela "chamados" cristãos. É triste perceber que um direito tão básico ainda é negado a tantas pessoas no mundo. Há lugares nesse mundo em que o direito a vida é um favor, direito à dignidade inexiste, seres humanos são forçados a viver em situação análoga a de escravos. Mulheres e crianças sofrem ainda mais, quando o estado em que vivem não existe para servir ao povo, e no caso de Malala, desde os 11 anos que ela postou num blog mensagens defendendo o direito das meninas muçulmanas paquistanesas a estudar. Provocou a ira dos militantes talebans, que asseguram que é "legítimo" matar a garota, dizem até que se ela sobreviver ela continuará sendo um "alvo" por buscar, segundo eles, "secularizar" a sociedade paquistanesa. O absurdo vem a tona quando a religião serve de pretexto para negar o outro, negar o respeito ao outro e aí, falar de amor é algo tão distante...
Meninas paquistanesas em perigo, apenas por que querem estudar: religião e intolerância as vezes andam juntos.

Mas em nossa sociedade vemos exemplos que deveriam nos servir de alerta. Lemos nos jornais que igrejas (denominações) renomadas, que têm muitos "fiéis", grande estrutura física e patrimonial, se metem em cruzadas políticas e até se digladiam entre si. Em São Paulo, assistimos a isso, estarrecidos. Jesus disse certa vez "o meu Reino não é desse mundo", mas as vezes tenho a impressão que há pessoas que se dizem cristãs, evangélicas, que estão procurando erigir impérios religiosos (ou não), nesse mundo. É lamentável que temos notícias de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, constrangimento, sonegação fiscal, enriquecimento ilícito, fraude contra o sistema financeiro, transferência de recursos para empresas privadas, tudo isso vindo de denominações cristãs.
De repente alguém se irrita com algo na sociedade e arregimenta o exército para a guerra. E a oração? e o clamor? e as súplicas? Quem defende sua igreja é Jesus Cristo, Ele não precisa de políticos, empresários, jornais, nada disso. A igreja é sua noiva, Ele cuida dela.
Temos que ter cuidado para não entrarmos em "cruzadas" contra o inimigo humano, pois Paulo já diz em Efésios 6:10 "não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados e potestades, contra os poderes espirituais do mal nas regiões celestes. Nossa guerra é espiritual, não é contra nossos semelhantes. Que Deus tenha misericórdia dessa menina, lhe dê saúde, e tenha misericórdia de nós.