Jornalista Carlos Brickmann |
Trecho da Coluna do dia 24 de outubro de 2012 para o Observatório de Imprensa e Jornal Correio Popular e Gazeta de Ribeirão.
Jus Espeneandi
O direito de espernear é sagrado. Mas, como todo direito, tem limites. Acusar o Supremo Tribunal Federal de sentenciar com objetivos políticos sem dúvida extrapola esses limites. Dos dez ministros do Supremo, só um, Gilmar Mendes, não foi nomeado por presidentes que integram a base de apoio ao Governo petista: foi escolhido por Fernando Henrique. O ministro Celso de Mello foi escolhido por José Sarney; o ministro Marco Aurélio, por Fernando Collor - ambos, Sarney e Collor, esteios da bancada governista no Senado. Os outros sete foram nomeados pelo presidente Lula e pela presidente Dilma.
Cadê o tal golpe?
A presença do inexistente
O secretário da Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, com respaldo do governador tucano Geraldo Alckmin, sustenta que o PCC não existe mais como força organizada. Seria interessante que levassem essa informação ao ministro Celso de Mello, que comparou a atuação da quadrilha do Mensalão aos crimes do PCC - a organização que o Governo estadual considera inexistente.
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