Será que temos a noção que uma vez que somos "servos de Cristo" - que nos chamou do império das trevas para o seu Reino de amor - foi para sermos livres? A nossa liberdade deve ser ser balisada pelo amor. Entretanto, vemos muita gente infeliz enquanto se preocupar em parecer um religioso sincero e está muito sinceramente preocupado com o que os outros vão pensar de si mesmo. Criou-se no meio cristão uma imagem do que é ser um crente vencedor, que é no caso de homem, um sujeito sisudo, com olhar levemente inclinado para baixo, que não goste muito de rir e só fale de assuntos sérios. Ele busca ser educado, mas se brincar com ele, cuidado! As irmãs tem que estar sempre felizes - o contraponto - e falar muito sobre vitória. Precisa demonstrar que ora muito e que gosta muito de estar na igreja. Esses elementos em si são até muito positivos, o problema a meu ver é buscar estabelecer isso como padrão de santidade. É essa busca por um comportamento engessado que não engloba as particularidades das pessoas. Nem todo mundo vai querer ser sério o tempo todo, brincar faz bem pra saúde. O corpo humano foi feito por Deus pra se exercitar, atividades de lazer e recreação são tão essenciais que ajudam a manter a própria saúde do corpo e da mente.
Fico preocupado com essa tipo de evangelho que se preocupa muito com a forma e pouco com o conteúdo, pois é o "ser" interior que deve se renovar, todos os dias, não se conformando com este século, apresentando os corpos e todo seu entendimento em sacrifício, vivo, santo e agradável a Deus.
Qualquer comportamento que vise essencialmente a aprovação, louvor e honra dos homens não tem qualquer significado relevante diante de Deus, se estivermos entrando nesse caminho, estaremos sujeitos a sermos tomados apenas como fariseus, que buscam a honra enquanto passam pelas ruas e esquinas.
Deus nos fez diferentes e o Senhor conhece cada um de nós, Ele respeita o nosso jeito de ser, embora pareça as vezes que todo mundo na igreja precisa entrar em uma forma para que seja considerado cristão. Conhecer a si mesmo faz parte da iluminação de Deus em nossas vidas, fomos chamados à liberdade, só não devemos usar a liberdade para dar ocasião à natureza pecaminosa. Não fazendo isso, vivamos o ar da liberdade para a qual fomos chamados, cada um com seu jeito de ser, por que num corpo cada órgão tem função diferente, embora pertençam todos ao mesmo corpo.
Devemos aprender cuidar do que realmente importa, como Deus está me vendo? será que não tem tanta coisa ainda pra mudar? com certeza sim. Mas se estou numa jornada honesta de conhecer a sua vontade e mudar o que está errado, corrigindo meus erros, por que devo me preocupar com o que os outros estão achando de mim? Se minha caminhada é na busca de ser iluminado pela sua palavra e viver de maneira simples, sem ostentar nem bens nem espiritualidade,
estarei sendo verdadeiro com Deus e comigo mesmo.
terça-feira, 10 de maio de 2016
sexta-feira, 6 de maio de 2016
A doentia necessidade de parecer alegre
Uma das coisas que mais ouvimos atualmente sobre saúde é o crescimento dos problemas relacionados ao estresse e outros prolemas relacionados ao mundo moderno que tem afetado bastante a qualidade de vida das pessoas. O aumento da venda de medicamentos para controlar o humor e o sono comprova que está aumentando a procura e a dependência por esses tipos de remédios. A busca por profissionais da área da saúde mental só aumenta e esses profissionais simplesmente não conseguem atender a demanda.
Entretanto, ninguém quer parecer triste, ninguém se dá o direito de parecer triste. Há um novo imperativo que vem com a massiva exposição pessoal em tempos de redes sociais. Todo mundo tem que estar sorrindo, brincando, sempre alegre, sempre fazendo coisas incríveis, sempre "causando". É o tipo de "poder" que vem da repetida auto exposição. De modo algum isso é uma crítica ao estilo de vida espontâneo que busca só compartilhar mesmo os momentos bons. Tão pouco acredito ser algo de pouca importância desfrutar de tudo de bom que podemos ter, sejam aventuras, viagens, festas, etc. Além de normal isso faz bem, principalmente quando percebemos que amigos e pessoas queridas se alegram conosco e curtem de verdade o que postamos. Também não estou insinuando que deva-se fazer um divã no facebook ou qualquer outra rede, nem tampouco expor problemas, dores, lutas e turbulências para o mundo buscando soluções virtuais, embora não veja nada demais em qualquer pessoa fazer algum desabafo rápido e abrangente, sem essa de indiretas, que são diretas na verdade. Eu não vejo o ambiente virtual como lugar para resolver diferenças. Falo para qualquer pessoa, mas como muitas vezes faço, me dirijo especialmente para os que conhecem a Palavra. (Palavra escrita assim se refere as escrituras sagradas). Existe um comportamento padrão, conhecido como efeito manada, onde todo mundo copia todo mundo, e no mundo virtual, não vemos muita diferença entre os que confessam Jesus e os que não confessam. É todo mundo o tempo todo vivendo num paraíso virtual, as vezes na internet se tem a impressão que o mundo está uma beleza e que todo mundo tem que engolir, como diria Zagalo, a "minha felicidade", minha alegria é uma espada cortante pra causar inveja, por que "os outros são um bando de despeitados". Não lembram Paulo que escreveu que não se deve provocar inveja uns nos outros, mas o mundo ensina diferente, ensina que se deve provocar inveja sim e ninguém precisa se sentir mal com isso.
Esta sabedoria não vem de Deus, Ela é animal e diabólica como está escrito em 1ª epístola de João. A pessoa que conhece a Deus tem que ser luz, não importa se é em ambiente real ou virtual, tem que ser verdadeiro, isto é andar em luz, a luz que lhe permite entender que vai haver momentos muito tristes, lutas muito grandes, dias de aperto no coração. Não serão poucos esses dias. Mas podemos sempre nos alegrar no Senhor, por que Ele nos dá sua graça para suportar tudo, Ele nos ajuda e nos conforta e não nos abandona quando nos sentimos sem valor algum. É Jesus que nos estende a mão todos os dias disposto a nos levantar de qualquer queda. Devemos mostrar esse amor com alegria e aí estaremos tão livres e soltos que espontaneamante isso se demonstrará com sinceridade, não precisaremos forçar, nem dependeremos da necessidade de impor nossas vitórias, por que elas são fruto da generosidade de Deus e compartilha-las vai trazer bem estar e uma experiência pedagógica de como podemos aprender uns com os outros tanto na alegria quanto na tristeza
Entretanto, ninguém quer parecer triste, ninguém se dá o direito de parecer triste. Há um novo imperativo que vem com a massiva exposição pessoal em tempos de redes sociais. Todo mundo tem que estar sorrindo, brincando, sempre alegre, sempre fazendo coisas incríveis, sempre "causando". É o tipo de "poder" que vem da repetida auto exposição. De modo algum isso é uma crítica ao estilo de vida espontâneo que busca só compartilhar mesmo os momentos bons. Tão pouco acredito ser algo de pouca importância desfrutar de tudo de bom que podemos ter, sejam aventuras, viagens, festas, etc. Além de normal isso faz bem, principalmente quando percebemos que amigos e pessoas queridas se alegram conosco e curtem de verdade o que postamos. Também não estou insinuando que deva-se fazer um divã no facebook ou qualquer outra rede, nem tampouco expor problemas, dores, lutas e turbulências para o mundo buscando soluções virtuais, embora não veja nada demais em qualquer pessoa fazer algum desabafo rápido e abrangente, sem essa de indiretas, que são diretas na verdade. Eu não vejo o ambiente virtual como lugar para resolver diferenças. Falo para qualquer pessoa, mas como muitas vezes faço, me dirijo especialmente para os que conhecem a Palavra. (Palavra escrita assim se refere as escrituras sagradas). Existe um comportamento padrão, conhecido como efeito manada, onde todo mundo copia todo mundo, e no mundo virtual, não vemos muita diferença entre os que confessam Jesus e os que não confessam. É todo mundo o tempo todo vivendo num paraíso virtual, as vezes na internet se tem a impressão que o mundo está uma beleza e que todo mundo tem que engolir, como diria Zagalo, a "minha felicidade", minha alegria é uma espada cortante pra causar inveja, por que "os outros são um bando de despeitados". Não lembram Paulo que escreveu que não se deve provocar inveja uns nos outros, mas o mundo ensina diferente, ensina que se deve provocar inveja sim e ninguém precisa se sentir mal com isso.
Esta sabedoria não vem de Deus, Ela é animal e diabólica como está escrito em 1ª epístola de João. A pessoa que conhece a Deus tem que ser luz, não importa se é em ambiente real ou virtual, tem que ser verdadeiro, isto é andar em luz, a luz que lhe permite entender que vai haver momentos muito tristes, lutas muito grandes, dias de aperto no coração. Não serão poucos esses dias. Mas podemos sempre nos alegrar no Senhor, por que Ele nos dá sua graça para suportar tudo, Ele nos ajuda e nos conforta e não nos abandona quando nos sentimos sem valor algum. É Jesus que nos estende a mão todos os dias disposto a nos levantar de qualquer queda. Devemos mostrar esse amor com alegria e aí estaremos tão livres e soltos que espontaneamante isso se demonstrará com sinceridade, não precisaremos forçar, nem dependeremos da necessidade de impor nossas vitórias, por que elas são fruto da generosidade de Deus e compartilha-las vai trazer bem estar e uma experiência pedagógica de como podemos aprender uns com os outros tanto na alegria quanto na tristeza
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