Nesta vista a Israel, o presidente dos Estados Unidos reafirma a aliança estratégica entre os dois países. Obama é a favor de que as conversações de paz com os palestinos avancem, Israel, através de seu governo diz também que quer a paz. Os palestinos seguem reclamando contra "construções na cisjordânia". Os Estados Unidos sabem que Israel é seu aliado no Oriente Médio e não podem dispensar seu aliado, porém a estabilidade política é buscada para a região. É um desafio duro.
Assista ao vídeo do Portal Terra, clicando no link abaixo
"Israel não não tem melhor amigo do que os EUA" Diz Premier
quinta-feira, 21 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Violência: Planos para matar a cantora popular Joss Stone
A cantora Pop Joss Stone escapou de um crime terrível. Dois jovens estavam planejando matá-la, decapitando-a, e depois jogar seu corpo num rio. Nada justifica a violência e ficamos sem entender pra onde vai essa sociedade, com tanta gente perturbada e perversa andando livremente.
Diário de Pernambuco on-line de 20/03/2013
Ocorreu na terça-feira (19) a audiência dos réus Kevin
Liverpool, 35 anos, e Junior Bradshaw, 32 anos, que foram presos no ano passado
próximos a casa de Joss Stone, com uma espada de samurai, martelos e uma faca.
Segundo o jornal The Sun, os dois planejavam decapitar a
cantora com a espada e jogar o corpo em um rio, devido à sua ligação com a
família real.
Joss Stone, que foi uma das convidadas do casamento do
príncipe Willian com Kate Middleton e cantou em eventos reais de caridade, era
considerada por Kevin e Junior uma pessoa querida pela rainha.
Em bilhetes encontrados pela polícia haviam mensagens como:
"encontrar um rio para jogá-la" e "Descanse em paz, Jocelyn
(primeiro nome da cantora)".
Felizmente eles não conseguiram concluir o plano, graças aos
vizinhos da pequena cidade que viram uma movimentação estranha na ruas e
ligaram para a polícia. Eles rodeavam a casa de Joss Stone com o auxílio de
mapas, feitos à partir de um programa exibido pela MTV, no qual a cantora
apresentou todos os cômodos de sua casa.
Segundo publicação, os réus negam a tentativa de assassinato
e o julgamento deve ser concluído nas próximas três semanas.
terça-feira, 19 de março de 2013
Escândalo da Propina: Presidente do Sport Luciano Bivar será ouvido nesta terça no STJD
Presidente do Sport vai prestar esclarecimentos sobre caso
de propina para a convocação de Leomar à Seleção Brasileira
Redação Superesportes - Diario de Pernambuco
Publicação:19/03/2013 09:20
Pode até ser que tudo acabe em pizza, mas, o fato é que o
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) começa a ouvir as primeiras
testemunhas de um suposto pagamento de propina para que Leomar (ex-jogador do
Sport) fosse convocado para a Seleção Brasileira, em 2001. O presidente do
Sport, Luciano Bivar, será o primeiro a depor nesta terça-feira, na sede da
OAB-GO, às 16h, em Goiânia. O local foi escolhido pelo auditor do STJD, Miguel
Cançado, que será o relator do processo e mora na capital de Goiás.
“O presidente do Sport será a primeira pessoa ouvida, afinal
foi quem proferiu a declaração. Vou buscar esclarecimentos acerca do que foi
contado por ele”, afirmou Miguel Cançado sem querer dar mais detalhes. Na
próxima quinta-feira, já no Rio de Janeiro, o relator do caso vai ouvir também
o técnico Emerson Leão e o ex-treinador Antônio Lopes, ambos comandavam a
Seleção em 2001. Caso seja comprovada a corrupção, os envolvidos serão punidos
com base no Código Brasileiro de Disciplina Desportiva.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Bergoglio: pela primeira vez, um Papa jesuíta e latino-americano
Arcebispo de Buenos Aires, o argentino tem uma abordagem
própria da pobreza e foi um forte oponente à legalização do casamento gay em
seu país
Jornal O Globo On-line
Publicado: 13/03/13 - 16h36
Atualizado: 13/03/13 - 19h08
O Papa eleito Jorge Mario Bergoglio acena para a multidão na
sacada da Basílica de São Pedro DYLAN MARTINEZ / REUTERS
RIO - O Papa eleito para suceder Bento XVI, o argentino
Jorge Mario Bergoglio, já começa o pontificado marcando a História da Igreja
Católica. Ele será o primeiro Pontífice jesuíta, latino-americano, e também o
primeiro a se chamar Francisco. Assim como a renúncia de Joseph Ratzinger, a
escolha do arcebispo de Buenos Aires pegou o mundo de surpresa. Ele não vinha
sendo apontado como um dos favoritos e venceu a barreira da idade. O argentino
assume o Trono de Pedro com 76 anos, um a menos que Ratzinger quando foi eleito
em 2005, apesar da expectativa de que fosse escolhido um líder mais jovem.
Bergoglio é um jesuíta intelectual, nomeado cardeal por João
Paulo II em 21 de fevereiro de 2001. Leitor apaixonado de Dostoievski, Borges e
outros clássicos, tornou-se o primeiro Papa não europeu desde 741, quando foi
eleito o sírio Gregório III. O argentino tem uma abordagem própria da pobreza:
quando integrou o Colégio Cardinalício, convenceu centenas de argentinos a não
voarem a Roma para celebrar com ele mas, em troca, doar o dinheiro que gastariam
para os pobres. Os argentinos já não se espantam ao vê-lo no ônibus ou no metrô
em Buenos Aires. Mas mesmo seu porta-voz, Guillermo Marco, se surpreendeu em
Roma ao perguntar ao religioso, já com sua roupa vermelha de cardeal, como
iriam para a Santa Sé.
- Como como vamos? Caminhando - E diante da surpresa do
funcionário acrescentou com uma gargalhada: - Fique tranquilo, porque em Roma
você pode caminhar com uma banana em cima da cabeça que ninguém vai dizer nada.
Membro da Companhia de Jesus, ele foi um dos fortes
candidatos para ser o sucessor de João Paulo II. Considerado um moderado, de
carreira acadêmica, o novo Papa foi um forte oponente à legalização do
casamento gay na Argentina em 2010 e se posiciona contra o uso de preservativos
para prevenir doenças. Aberto ao diálogo com outras religiões, ele não é
suspeito de ter se envolvido em nada relacionado à pedofilia de padres ou ao
escândalo Vatileaks (vazamento de documentos secretos do Vaticano). Entre suas
prioridades está a reforma da Curia Romana.
Bergoglio vive sozinho em um apartamento simples, no segundo
andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires. Inimigo de
aparições, evita se expor à mídia. A discrição lhe permite viajar de metrô e de
ônibus como um passageiro comum. Muitas vezes, confessa na catedral como um
sacerdote qualquer. Pouco depois de ser ordenado padre sofria de problemas
respiratórios e, após uma cirurgia, perdeu um pulmão. Atualmente, suas
condições de saúde são favoráveis, fruto de uma vida regrada e austera.
Quando foi ordenado cardeal, ao contrário dos outros, não
comprou uma roupa nova, mas pediu que fosse dada de presente a de seu
antecessor, Quarracino.
Filho de italianos, Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de
1936 em Buenos Aires. Seu pai trabalhava no setor ferroviário, e sua mãe era
dona de casa. Com 21 anos, depois de obter o título em técnico químico, decidiu
seguir a vida religiosa. Foi ordenado sacerdote em 1969. Entre 1973 e 1979, em
plena ditadura militar, serviu como superior provincial dos jesuítas.
Após intensa atividade como sacerdote e professor de
Teologia, foi consagrado bispo em maio de 1992. Seis anos depois, foi nomeado
arcebispo de Buenos Aires. Na Santa Sé, é membro da Congregação para o Culto
Divino; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos da Vida
Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a
Família e da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Uma Papa em confronto com a política
Apesar de ser considerado de centro por alguns analistas, o
jornal argentino “Clarín” afirmou que as posturas de Bergoglio são geralmente
consideradas progressistas. Em setembro do ano passado, ele criticou duramente
os sacerdotes que não aceitam batizar filhos de mães solteiras, chamando-os de
“hipócritas”.
- Estes são os hipócritas de hoje. Os que clericalizaram a
igreja. Os que afastam o povo de Deus da salvação - afirmou, em um encontro
pastoral na Universidade Católica Argentina (UCA).
Em reportagem sobre os papáveis no começo deste mês, o
jornal italiano “La Stampa“ havia classificado Bergoglio como uma figura-chave
do conclave, mas descartou sua eleição, devido à idade avançada.
“Nos últimos anos, o prestígio de Bergoglio foi crescendo
tanto na Igreja latino-americana quanto dentro do colégio cardinalício”,
analisou o jornal. “Em sua diocese, há tempos a Igreja está pelas ruas, nas
praças, para evangelizar”, afirmou o “La Stampa“, lembrando que o cardeal
destaca a necessidade de “estar na periferia para evitar a enfermidade
espiritual de uma igreja autorreferencial”.
Bergoglio vem de um país marcado por confrontos entre o
Estado e a cúpula eclesiástica. No último dia 1º de março, na cerimônia de
reinício das atividades legislativas, a presidente argentina referiu-se ao
processo de sucessão no Vaticano e aproveitou para lembrar que seu vínculo com
a Igreja não é dos melhores:
- Sou parte da Igreja, embora tenha minhas diferenças com
suas autoridades - afirmou.
Bergloglio, que ficou em segundo lugar na votação do
Conclave de 2005, criticou várias vezes o “clima de confronto política” que,
segundo ele, predomina há vários anos. Em 2010, por exemplo, Bergoglio
assegurou que “é próprio da alta política começar e manter processos, em vez de
confrontar para dominar espaços” de poder.
- A relação entre Cristina e a Igreja é fria e distante -
comentou o jornalista do “Clarín” Sergio Rubin, autor de um livro sobre
conversas com Bergoglio.
Segundo ele, “Kirchner e Cristina nunca gostaram das
homilias de Bergoglio porque as interpretam como críticas a seus governos”.
BUENOS AIRES - A notícia da escolha do argentino Jorge
Bergoglio para suceder Bento XVI teria gerado um mal-estar na Casa Rosada.
Segundo o colunista do jornal “La Nación”, Mariano Obarrio, o que mais se ouvia
nos corredores do palácio presidencial era: “não podemos ter tanta má sorte”,
“não pode ser”.
O relacionamento entre Bergoglio e Cristina sempre esteve
marcado pela tensão e distância entre ambos. A presidente Cristina Kirchner,
segundo o colunista, teria levado duas horas para enviar a carta saudando o
novo Papa, e o desânimo dos funcionários era visível.
“Cristina não conseguiu disfarçar, atônita, seu mal-estar e
surpresa pela eleição de Francisco”, escreveu Obarrio, citando fontes oficiais
que pediram anonimato.
Apesar da relação conflituosa, Cristina confirmou que
assistirá à missa inaugural do pontificado de Francisco na próxima terça-feira
no Vaticano. Em carta, expressou sua consideração e respeito pelo Pontífice:
“É nosso desejo que tenha, ao assumir a condução da Igreja,
uma frutífera tarefa pastoral, desempenhando grandes responsabilidades em prol
da justiça, da igualdade, da fraternidade e da paz na humanidade”.
A ruptura entre os líderes foi definitiva quando Bergoglio
criticou o governo argentino durante a crise agrícola em 2008 e rejeitou o
casamento gay e a lei de identidade de gênero. Ele sempre criticou os índices
de pobreza, o uso eleitoral do clientelismo, o estado de tensão social e a
confrontação permanente do governo.
terça-feira, 12 de março de 2013
Rituais e sigilo: começa a escolha do papa
Do Site da BBC Brasil
Thomas Pappon
Enviado especial da BBC Brasil a Roma
Atualizado em 12 de
março, 2013 - 03:30 (Brasília) 06:30 GMT
Os cardeais Angelo Scola, da Itália, e Odilo Scherer, do
Brasil são favoritos no conclave
"Está na hora de (a Igreja Católica) mudar", disse
à reportagem da BBC Brasil em Roma a turista americana Shannon, de San
Francisco, sugerindo o exemplo da escolha de Barack Obama para a Presidência
dos Estados Unidos como inspiração ao mundo católico.
O Vaticano, porém, não é uma democracia, e
"mudança" é um termo usado notoriamente com cuidado e parcimônia pela
Igreja Católica que,, nesta terça-feira, dá início ao processo de escolha do
seu novo líder, via voto secreto, por um grupo exclusivo de homens com mais de
50 anos - todos nomeados por um dos dois pontífices anteriores, Bento 16 ou
João Paulo 2º.
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Cento e quinze cardeais de 51 países participam juntos ao
longo do dia de vários rituais no Palácio Apostólico em Roma, para depois se
reunir a partir das 16h30 (12h30 em Brasília) a portas fechadas na Capela
Sistina e fazer uma primeira votação.
As votações se repetem nos próximos dias, sempre duas pela
manhã e duas na parte da tarde, até que um dos cardeais presentes receba mais
de dois terços dos votos, ou seja, 77 votos.
Neste caso, esse cardeal será abordado pelo cardeal sênior
do conclave, o italiano Giovanni Battista Re, com a pergunta, "você aceita
sua eleição canônica como Supremo Pontífice?", seguido, no caso de
resposta positiva, da pergunta "por qual nome você quer ser
chamado?".
O "habemus papa (temos papa)" é anunciado ao
mundo, primeiro, com a fumaça branca da chaminé da Capela Sistina e o badalar
dos sinos da Basílica de São Pedro e, depois, com a revelação pública do eleito
pelo seu nome em latim (no caso de dom Odilo Scherer, seria "Lord
Odilonem") através do protodiácono, o francês Jean-Louis Tauran, aos fiéis
na Praça São Pedro.
Favoritos
E, assim, o mundo católico terá, provavelmente até o final
desta semana, um novo papa.
Como não há "pesquisas de opinião" na Igreja, e já
que os cardeais eleitores são rigorosamente proibidos de fazer qualquer
comentário sobre suas preferências ou o processo eleitoral, resta ao mundo - e
às casas de apostas - confiar nas interpretações de especialistas em assuntos
do Vaticano, os "vaticanistas".
Mas eles podem errar feio. Um dos vaticanistas mais
respeitados do mundo católico, por exemplo, o americano John Allen, da CNN e do
National Catholic Reporter, lembrou, em recente entrevista à BBC, que tinha
dito, pouco antes do conclave de 2005, que o alemão Joseph Ratzinger
"nunca seria papa".
Os favoritos desta vez seriam o arcebispo de Milão, dom
Angelo Scola, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, o húngaro Peter Erdo
e o canadense Marc Ouellet.
Dessa pequena lista, curiosamente, o candidato mais
identificado com a bandeira de reformar a Igreja - em particular a sua
"máquina burocrática", a Cúria, o órgão administrativo da Santa Sé -
seria justamente o italiano, Angelo Scola.
A percepção popular, expressa com clareza à reportagem da
BBC Brasil nas ruas de Roma, é de que o candidato "da mudança" seria
dom Odilo Scherer, pelo simples fato de vir de uma região "nova",
"vasta" e "dinâmica", pouco representada na atual estrutura
de comando da Igreja.
Scherer começou a despontar como favorito há poucas semanas,
indicado por jornais e vaticanistas como candidato de uma poderosa trinca
formada pelo Decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, o cardeal que
comandará o conclave e ex-prefeito da Congregação dos Bispos, Giovanni Battista
Re, e um suposto ex-inimigo declarado de Sodano, o ex-secretário de Estado
Tarcisio Bertone, três figuras fortemente ligadas ao papa João Paulo 2º e que
teriam perdido infuência sob o papado de Bento 16.
Os três estariam apostando suas fichas em um candidato
"jovem", com boas chances, visto como "moderado" no
Vaticano - e "conservador" no Brasil - e que teve contato próximo com
Re e Sodano quando serviu na Cúria em Roma, de 1994 a 2001.
"A candidatura do cardeal Scherer pode sinalizar, para
fora, uma renovação" diz a revista online alemã Katholisches, "mas
que visa, pelo menos para algumas constelações do poder, deixar tudo como está
ou mesmo tudo como era antes".
Scola, pelo outro lado, mais próximo a Bento 16, seria o
candidato dos cardeais "reformistas" segundo os jornais italianos,
pelo que puderam concluir das reuniões pré-conclave do Colégio Cardinalício.
Uma polarização entre esses dois lados no conclave pode
acabar abrindo caminho para um terceiro candidato, e é aí que estariam as
chances do húngaro Erdo, sergundo John Allen um candidato "com boas
ligações com cardeais da África e de alguns países latino-americanos" e
"que se mostrou um bom administrador, que sabe ser o suficiente determinado
para fazer as coisas andarem", ou do canadense Ouellet, candidato "do
Novo Mundo", "homem de grande fé espiritual" e do time dos
reformistas.
'Maria-vai-com-as-outras'
A Igreja nunca revelou detalhes sobre os conclaves
anteriores, os registros de votações passadas existem, mas são mantidos a sete
chaves.
Informações vazadas para a imprensa do diário de um
cardeal-eleitor pouco após o conclave de 2005 deram a entender que Ratzinger
ganhou após crescer de pouco menos de 50 votos na primeira rodada para 65 na
segunda e 84 na terceira, a derradeira, derrotando com facilidade um único
rival, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio - que também participa deste
conclave.
Um artigo do americano National Catholic Reporter da semana
passada cita esses dados para reforçar as conclusões de um estudo publicado em
2006 por uma pesquisadora australiana, J.T.Toman, sobre a psicologia dos
conclaves.
Ela analisou padrões de votação com base em dados vazados de
conclaves anteriores e concluiu que os cardeais adotam um comportamento na
linha "maria-vai-com-as-outras" quando o seu candidato preferido sai
do páreo.
A partir do momento em que os votos começam a despontar para
um candidato único, a tendência é votar nele.
Duração
A outra explicação, a oficial, é de que o "Espírito
Santo" direciona o voto dos cardeais que, pelo menos na Era Moderna, têm
sido relativamente rápidos na escolha.
Dessa vez, entretanto, há bons argumentos para prever tanto
um conclave breve quanto um mais longo.
O vaticanista do jornal italiano La Stampa, Giacomo Galeazzi,
disse à BBC Brasil acreditar que este conclave "será rápido", porque
"depois dos escândalos (de abusos sexuais e os supostos casos de corrupção
revelados por documentos vazados por um mordomo de Bento 16, no caso conhecido
como Vatileaks), a Igreja vai querer mostrar união e os cardeais vão tentar
escolher um papa o mais rápido possível".
Já Robert Mickens, colunista em Roma do semanário católico
britânico The Tablet, disse à BBC Brasil que este "será um conclave mais
longo do que o últimos". "Não há candidatos realmente favoritos. Eles
levarão tempo para chegar a um nome, em meio às divisões entre os cardeais
próximos à Curia e os que querem reforma".
John Allen disse à BBC acreditar que este conclave seja
longo pelo fato de incluir cerca de 50 cardeais que participaram de um conclave
anterior. Eles não permitiriam que alguém "direcionasse" ou
"liderasse" as discussões, como foi o caso no conclave de 2005 - que
tinha apenas dois "veteranos" entre um grupo grande de marinheiros de
primeira viagem.
Um debate mais robusto dificulta o consenso, diz Allen.
Desde a entrada no século 20, três conclaves duraram apenas
dois dias - entre eles o que elegeu Bento 16 em 2005 -, e apenas dois conclaves
(1903 e 1922) tiveram a duração máxima até agora, de cinco dias.
Aqui vale apontar para uma outra diferença importante entre
a eleição de um presidente nos Estados Unidos e a de um novo papa: um ganha um
mandato por tempo fixo, o outro, um cargo para a vida inteira.
Quando um presidente eleito decepciona, é tirado do cargo
após quatro anos. Já um papa só sai se quiser.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Homem vestido de Batman prende ladrão na Inglaterra
Batman fora do peso prende ladrão na Inglaterra |
Câmeras do circuito interno de TV de uma delegacia em
Bradford, no norte da Inglaterra, registraram o momento em que um homem vestido
de Batman entregou às autoridades um criminoso procurado pela polícia.
O caso ocorreu no último dia 25 de fevereiro.
Segundo a polícia, o homem-morcego apareceu na delegacia de
madrugada levando um jovem de 27 anos acusado de porte de objetos roubados e
fraude.
"A pessoa que trouxe o homem estava vestida com uma
fantasia de Batman. A sua identidade, entretanto, permanece desconhecida".
O suspeito irá a julgamento na próxima sexta-feira, dia 8 de
março.
Mexico's father of fun
Do Site da BBC no Brasil
O Padre Divertido do México
O Padre Divertido do México
Usando pistola de brinquedo para abençoar |
Not what
you usually see in a religious ceremony.
Father
Humberto Alvarez uses a toy to bless his young congregation with holy water.
He says
it’s a way of reaching out to children who live in a community affected by drug
crime.
He also
adorns his robes with the images of comic-book superheroes such as Superman and
Batman. Alvarez says that like Jesus, these characters are searching for
justice.
Suas vestes vêm com figuras de super-heróis |
Texto Traduzido
Não é o que normalmente se vê em uma cerimônia religiosa.
Padre Humberto Alvarez usa um brinquedo para abençoar sua
jovem congregação com água benta.
Ele diz que é uma forma de tentar se comunicar com crianças
que vivem em uma comunidade afetada pelo tráfico de drogas.
Ele decora suas batinas com imagens de super-heróis de
histórias em quadrinhos, como Super-Homem e Batman. Alvarez diz que, assim como
Jesus, esses personagens estão na busca de justiça.
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